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O que comer na Provença – França

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Escrito por Dani Bispo 

A cozinha provençal, também é chamada de cozinha do sol, é rica em vegetais, frutas, frutos do mar e pratos típicos do Mediterrâneo.

Um traço forte desta cozinha é o uso de azeite de oliva, alho, ervas aromáticas sabiamente combinados.

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Há uma grande valorização de produtos simples da terra e do mar: peixes, carnes ervas aromáticas, verduras e o vinho criando uma culinária simples mas de personalidade.

A região da Provença faz fronteira com a Itália e Espanha e esse fator geográfico tem grande influência na sua cozinha.

Ao leste, na fronteira com a Itália por exemplo, a cozinha provençal se assemelha com a cozinha da Ligúria, principalmente pelo grande uso do grão de bico e anchovas.

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Na costa, a cozinha Riviera francesa torna-se mais aromática, encorpada com muito uso de peixes e frutos do mar.

Se os peixes prevalecem na costa, na zona de Luberon o uso de carne é o que domina. Ali a carne de carneiro é considerada uma das melhores do mundo.

 

Petit dèjeuner (café da manhã)

Servido entre 7h e 9h os franceses normalmente tomam um café ou thé (chá) e comem um croissant ou pain (pão) beurre (manteiga) e confiture (geléia).

Pain (pães em geral)

 Fougasse 

+ Fougasse– É uma focaccia típica da cozinha provençal. Podem ser salgadas  ou doces, recheadas ou não. Os sabores mais comuns são (azeitonas, bacon, anchovas, queijo)  e no caso da doce aromatizadas com flor de laranjeira.

 

 

 

 

 

 

 

485626916_a7e620a80e_z + Pissaladière– É considerada uma variante da pizza porém não leva tomate. A massa geralmente é feita de grão de bico. Sob ela coloca-se uma pasta de peixe salgado chamada pissalat., cebolas e azeitonas. Típico de Nice.

Crédito foto: aqui

 

Vinho para acompanhar: Rosés Bellet (AOC), Bandol (AOC), Branco Bellet (AOC) ou Patrimônio (AOC)

 

Le dejeuner (almoço) / le diner (jantar)

O almoço francês é servido entre 12h e 14h enquanto o jantar entre 19h e 21h. Não se esqueçam que os restaurante fecham entre o almoço e jantar.

Normalmente cada refeição é composta de hors d'oeuvre (antepasto) ou entrée (entrada), Plat principal (prato principal), Du fromage (queijos) seguido de Dessert (sobremesa).

Na França há diversos tipos de locais para comer mas sem duvida os mais famosos são o Bistrot e a Brasserie.

O bistrot tem uma cozinha simples e tradicional, uma boa carta de vinhos, um serviço simpático e informal,  preços baixos e horários restritos ao almoço e jantar.

A Brasserie é uma cervejaria. Maior que o bistrot geralmente fica aberto o dia inteiro e oferece pratos simples como omelete e sanduiches.

Além desses ainda existem os restaurantes (mais caros e formais), cafés (cafés e sanduiches) e Bar à vin (degustação de vinhos e pratos simples como queijos e salames para acompanhá-los).

A melhor e maneira mais barata de comer é indo aos bistrôs.

Normalmente esses oferecem um Menu do dia com ótimos preços. Entre eles você pode escolher o menu do tamanho da sua fome. Por exemplo  entrada + prato principal + sobremesa ou entrada + prato principal ou prato principal + sobremesa ou até mesmo comer só o prato do dia.

É uma excelente maneira de comer bem gastando pouco (entre 10 e 20 euros).

Soupes (sopas)

aigo-boulido + Aigo boulido - sopa provençal preparada apenas com alho e folhas de sálvia cozidos,  pão dormido e azeite.

Crédito foto: aqui

 

 

 

 

 

5493212723_fd599dc479_z + Bouillabaisse: caldeirada de peixes típica de Marselha e Arles. Cada cidade tem sua própria receita mas todas levam tamboril, salmonete, enguia, tomate e açafrão. É servido primeiro o caldo de peixe e, em seguida, o peixe acompanhado de croutons e rouille (uma maionese pimentão picante). Às vezes vem acompanhado de brandade, um purê de bacalhau com azeite de oliva cru.

Crédito foto: aqui

Vinho para acompanhar – Rosé vignoble de Provence, tintos Patrimônio (AOC) ou Côtes-du-roussillon (AOC), brancos vignoble de la vallée du Rhône ou vignoble du Languedoc-Roussillon

 

800px-Bourride_de_fruits_de_mer + Bourride– É uma sopa que leva com peixe branco cozido no vapor. Em seguida acrescenta-se legumes em cubos (aipo, alho-poró, cenoura, cebola, etc.), e aioli ou maionese com azeite de peixe por cima. É levada à mesa acompanhada de croutons esfregados com alho.

Crédito foto: aqui

 

610px-Soup_au_Pistou + Soupe au pistou - sopa fria à base legumes como cenoura, feijões variados, alho-poró e vagem, servida fria com molho pesto (alho e manjericão).

Crédito foto: aqui

 

 

 

640px-Flickr_-_cyclonebill_-_Bouillabaisse_med_rouille + Soupe de Poisson à la Rouille– Sopa de peixe com tomates e açafrão. O toque final é o "rouille", uma maionese de açafrão que vai por cima.

Crédito foto: aqui

 

 

 

 

Entrées (entradas)

 

Brissaouda + Brissaouda– Uma grande fatia de pão torrado, esfregada com alho e regados com azeite de oliva. É uma tradição da cozinha a cuisine niçoise.

Crédito foto: aqui

 

Tapenade + Tapenade:  pasta (ou purê) feita de alcaparras, azeitonas e anchovas, pilada com alho e azeite. É comum encontrar nos mercados seleções de tapenades locais, preparadas tanto com azeitonas verdes quanto pretas. Acompanha os crudités (legumes crus cortados em tiras e servidos com antepasto) torradas, carnes e peixes grelhados e o clássico ovo cozido.

Crédito foto: aqui

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Vinhos para acompanhar: Rosé Bandol (AOC), Tavel (AOC) ou Ventoux (AOC),
Tinto Minervois (AOC), Banco Cassis (AOC) e Champagne

 

 

Salades (saladas)

 

640px-Salade_mesclun_et_chèvre_chaud_sur_toasts + Mesclun - é uma salada onde o mix de folhas deve ter um mínimo de cinco variedades. Pode levar alface, alface-de-cordeiro, rúcula, chicória, radicchio, escarola etc. Pode ser adicionado espinafre, e outras folhas aromáticas. Esta mistura, ligeiramente amarga, pode ser servida apenas regada com um pouco de azeite, mas também aromatizada com ervas e alho.

Crédito foto: aqui

 

2829492637_15e1515d5e_m + Pan-bagnat - é um sanduíche típico de Nice. Consiste em um pão de champanhe banhado em azeite recheado com hortaliças cruas e peixe (atum ou anchovas). Às vezes leva também vinagre balsâmico, pimenta moída e sal.

Crédito foto: aqui

 

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+ Salade niçoise– É uma salada de verão composta por várias especialidades sazonais. Os ingredientes normalmente são ovos cozidos, tomate, anchovas salgadas, pimentões, alcachofras, azeitonas e temperados com bastante azeite, sal e pimenta.

 

 

Vinhos para acompanhar: rosé bandol ou branco bellet, cassis ou du vignoble de Provence ou tinto chassagne-montrachet ou côtes-du-rhône

 

Sauces (molhos)

 

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583px-Aioli_mit_Oliven + Aioli– molho feito com gema de ovo, alho e azeite de oliva. Muito parecido com maionese.

Crédito foto: aqui

 

 

 

 

Pissalat4 + Pissala (ou pissalat) –  pasta de anchovas e sardinhas, cravo, tomilho e louro. É a pasta usada na Pissaladière (ver em pães).

Crédito foto: aqui

 

 

 

800px-Raïto_sauce_provençale_à_la_tomate + Raïto– molho provençal composto de tomates, cebolas, alho, azeitonas pretas, alcaparras, azeite, vinho tinto, cravo, tomilho, alecrim, estragão, salsa, sal e pimenta.

Crédito foto: aqui

 

 

cimg7557a + Rouille– Conhecido na França como maionese provençal, esse molho picante normalmente acompanha soupe de poisson ou la bouillabaisse. Leva na sua composição batata (às vezes tomate), ovo, alho, azeite de oliva, açafrão e pimenta caiena.

Crédito foto: aqui

 

 

Charcuteries  (embutidos)

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683549 + Andouillette à la provençale– Típica salsicha provençal feita com cordeiro, lagostas, peito de frango, timo do vitelo, presunto, cubos de bacon e trufas.

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800px-Caillette + Caillette –é um embutido feito com carne de porco gorda e magra (carne, bacon, fígado, banha), acelga ou salada de espinafre e especiarias (sal, pimenta e terra, especiarias). Algumas receitas incluem ovos, alho e outras várias adições (nozes e castanhas). Pode ser servido quente ou frio, como aperitivo ou prato principal acompanhado de salada ou batatas.

Crédito foto: aqui

 

fumeton + Moutounesse (fumeton) – Presunto defumado de carne de ovelhas. Muito consumido nos Alpes.

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800px-Saucisson_d'Arles + Saucisson d'Arles– Um embutido feito com carne magra de burro, porco e boi, gordura de porco, sal e especiarias diversas.

Crédito foto: aqui

 

 

 

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+ Secca d'Entrevaux – Presunto de carne bovina seca e salgada. Se consome em fatias finíssimas acompanhando saladas e no verão acompanhando o famoso melão Cavaillon.

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Œufs (ovos)

Muito consumidos na França, os Œufs são ovos recheados

640px-Berlinguettes + Berlinguettes– Típico de Avignon, são ovos cozidos recheados com um patê de anchova, pão e gemas de ovos e depois gratinados. Existe uma outra variação com legumes, alho-poró,  espinafre servida com molho bechamel e pão torrado.

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Sem título + Crespeou -É um bolo composto de camadas de omeletes (de ervas, molho de tomates ou legumes) empilhadas.

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8058811599_6e97f13ff3_z + Œufs cocotte - ovos assados em recipientes de porcelana com creme e manteiga; Em sua elaboração pode conter  berinjela, tomate, cebola e azeite de oliva.

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Viandes (carnes)

 

allouettes%20sans%20t%EAte + Alouettes sans tête– É um ensopado feito de carne de boi enroladinha e recheada com vegetais cozida em um molho que leva vinho, cogumelos, ervas e tomates.

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Vinhos para acompanhar: rosé côtes-de-provence, côtes-du-jura ou tinto Bordeaux supérieur, côtes-de-bergerac, côtes-du-roussillon, fleurie, bourgogne

 

640px-Broufade + Broufade –É um ensopado de carne cozido lentamente com anchovas, alho, cebola, alcaparras e azeite de oliva.  Pode se chamar Fricot des barques (sem alcaparras).

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7821287158_b5f5eec740_m + Daube– é um prato composto de carne marinada no vinho aromatizada com ervas provençais e legumes da estação;

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800px-Gastronomie_provençale + Escargots à la provençale–  São pequenos caracóis acompanhados de aioli ou um molho de tomate caseiro.

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Gardiane_de_Taureau_7 + Gardiane– Ensopado aromatizado com tomilho e sálvia.  Pode ser feito com carne de carneiro ou de boi (taureau).  Este último vem normalmente acompanhado de um delicioso arroz aromatizado com nozes.

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85430330842c6a45e498922ef0c36854 + Gigot D’Agneau Pleureur– Carne de cordeiro cozida lentamente em uma grelha. Coloca-se debaixo dela para cozinhar ao mesmo tempo uma travessa de batatas que são regadas pelo suco da carne que cai sobre elas durante o cozimento.

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706px-Navarin_dagneau_printanier_(cropped) + Navarin D’Agneau – É um ensopado feito com carne cordeiro cozida no vinho branco e legumes de primavera.

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+ Pieds-Paquets: Tripas de carneiro recheadas com carne de porco salgada e refogada  em vinho branco e caldo de legumes com ervas da Provence, bacon e tomates. Típico de Marselha.

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tripes + Tripes à la provençale– O prato leva tripa de boi, vinho branco seco, azeite, bacon, uma  farinha,  cebola, cenoura, o bouquet garni (ervas culinárias), cravo, alho, extrato de tomate, um copo de licor eau-de-vie, licor marc de Provence, sal e pimenta. Consumido de setembro à junho.

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Vinhos para acompanhar: Tinto beaumes-de-venise, côtes-du-rhône villages ou les-baux-de-provence ou Branco Clairette du Languedoc Adissan, Vin de Corse Porto-Vecchio, Gaillac, Pacherenc du Vic-Bilh sec ou Corbières.

 

Poissons (peixes)

 

Alose_à_l'avignonnaise + Alose à l'étouffée –É um prato feito com sável, um peixe semelhante a uma enorme sardinha. O peixe é cozido no “bafo” por muitas horas junto à uma erva chamada rumex, alcool ou destilados que servem para “derreter” o peixe, o deixando mais fácil de comer.

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Vinhos para acompanhar: Branco Côtes-du-rhône villages Valréas, Saint-joseph, Crozes-hermitage, Ventoux ou Hermitage.

 

8442604937_926b46a543_m + Brandade de morue– É uma espécie de torta ou purê de bacalhau gratinado. Leva também suco de limão, alho, salsa ou outras ervas ou especiarias (tomilho, louro, cebola, etc.).

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800px-Catigot_anguilles + Catigot d'anguilles– é um ensopado provençal  preparado com enguias cozidas com dentes de alho, casca de laranja seca, pimenta vermelha, bouquet garni (tomilho, louro e salsa), vinho tinto e sal, pimenta e azeite de oliva.

Vinho para acompanhar: Tinto Costières-de-nîmes

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Estocaficada-300x225 + Estocafic – Bacalhau cozido com batatas, pimentão, azeite, azeitonas, alho, cebola e bouquet garni.

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blog-416-moules-a-la-provencale-201010134350-4159778733 + Moules à la provençale– Mexilhões à provençal. Mexilhões cozido em um molho è base de tomate, azeite, vinho branco, alho, manjericão e salsa.

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cropped-bandeau11 + Poutargue de Martigues– É uma espécie de caviar feito com ovas de tainha salgadas e desidratadas. O mesmo que Butarga.

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Truite_à_la_vauclusienne + Truite à la vauclusienne – Filés de trutas são cozidas no vinho branco depois cortadas em triângulos.

Vinho para acompanhar: Branco côtes-du-rhône, côtes-du-rhône villages, ventoux ou luberon.

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Légumes (legumes)

 

open-uri20131015-11320-1ekxdsh + Beignet de fleurs de courgette– Flor de abobrinha empanada e frita.

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555px-Bohémienne + Bohémienne provencale – Ensopado de vegetais feito de berinjelas e tomates cortados em pedaços e  azeite. Muitas vezes confundida com ratatouille, que exige vários legumes.

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cardesW + Cardes à la provençale– É gratinado feito com acelga, cebola, alho, azeite de oliva, filés de anchova, farinha de rosca, sal, pimenta, gruyere ou queijo parmesão, molho branco ou trufas acompanhado de  molho chamado pébrade (azeite, anchovas derretida, pimenta);

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35731267_p + Papeton d'aubergine –É uma espécie de mousse salgado que leva berinjela, ovos e uma pasta de tomate fresco.

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TOMATOES_1681815c + Petit Farcis– Berinjela, pimentão, batata, cebola ou tomate recheados com carne moída e assados no forno.

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df2785ee-6f73-44c1-b837-ced71c465941 + Ratatouille - é basicamente um ensopado de legumes de origem Provençal. Leva tomate, cebola, abobrinha, berinjela, pimentão e alho, temperados com azeite, sal e pimenta e ervas da Provença;

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65861801 + Tomates à la provençale - Tomates cortados ao meio coberto com migalhas de pão, salsa e alho e temperado com um pouco de azeite. Eles são ou cozido ou devolvidos para a panela.

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tians1_site-575x262 + Tian -é um prato onde os legumes cortados em rodelas são assados com ervas, sal e azeite de oliva. Tomate, abobrinha, berinjela e pimentão são ingredientes mais comuns nesse prato que acompanha carnes.

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 Dessert (doces)

 

Na Provença, ao contrário do resto da França, não é comum doces muito elaborados.

A região prefere frutas frescas como os melões perfumadas de Cavaillon, limões de Menton ou as frutas cristalizadas de Apt.

Em vez disso você vai encontrar tortas feitas com creme simples pastelaria, frutos e mel de castanha e lavanda. Amêndoas e anis também são muito usadas nos doces

berlingot + Berlingot -  São balas são feitas com xarope de frutas cristalizadas e extrato de menta, limão, anis ou laranja, e enfeitadas com fios de açúcar.

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+ Calissons - Criado no século 15 em Aix-en-Provence são docinhos com amêndoas e frutas cristalizadas.

 

 

 

 

 

P1360302 + Chanteclair - é um bolo à base de merengue, chantily, castanha caramelizada e café. Especialidade de Toulon.

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+ Chichi frégi– É um churros aromatizado com azeite e flor de laranjeira. Típico de Toulon e Marselha pode ser encontrado em barraquinhas de rua.

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croquant2 + Croquant –É  um biscoito seco feito com amêndoas e que em cada lugar possui uma variante. Le croquant de Provence (amêndoas e mel), le croquant de Loudun, le croquant de Bordeaux, le croquant de Carpentras (amêndoas e azeitonas).

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998e3dbaaa1720d23621e213f3455ee7 + Galapian d'Apt – Um bolo feito com a farinha de Apt, amêndoas, ovos, açúcar, mel de lavanda e frutas cristalizadas.

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X9Dkfos6auu6pyke6GBgBafBRMk@500x333 + Gâteau des rois - É uma espécie de bolo em forma de anel, aromatizado com flor de laranjeira e essência de açúcar revestido e frutas cristalizadas. Também conhecido como bolo de reis.

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ob_af51fc_img-8036 + Gibassié ou Pompe à l'huile Uma espécie e focaccia doce feita com óleo de oliva, aromatizada com essência de flor de laranjeira, casca de laranja e coberta com açúcar cristalizado.

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P6112329 + Navette – Biscoitinhos em forma de barco. Levam farinha, açúcar, ovos, manteiga e água de flor de laranjeira.

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Pain_coing_ouvert + Pain-coing –É um doce feito com massa de pão e recheado com marmelo.

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Nougat-Fotolia-20407373 + Nougat– Um dos símbolos da provence. É um doce a base de frutas cristalizadas, passadas no Grand Marnier, merengue italiano e creme fouetée. Uma espécie de torrone.

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+ Tarte tropézienne -é um bolo feito de massa de brioche recheado com uma mistura de glacê e creme pasteleiro  e ainda coberta com açúcar cristalizado.

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Tarte-Citron-Fotolia_170175 + Tarte au citron -na Provence, o limão é a fruta que transmite a energia do sol. Nesta torta, ele entra tanto na massa (raspas da casca), quanto no creme de confeiteiro (suco e raspas). Prato muito consumido no inverno.

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sorbetto-gariguette + Sorbetto Gariguette– Uma mistura de sorbetto de lavanda e morangos Gariguette

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Boissons (bebidas)

 

A Provença é também famosa por dois licores: O Pastis e o Assenzio.

Enquanto o Patis é muito usado como aperitivo antes das refeições o Assenzio é tomado como digestivo.

2584 + Pastis - um aperitivo à base de anis.

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assenzio + Assenzio (ou absinto para os íntimos) - é uma bebida destilada feita da losna. Anis, funcho e outras ervas também podiam entrar na composição.

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Vin (Vinho)

O mais famoso por lá é o rosé, perfeito para harmonizar com os ingredientes locais.

Experimente o Rosè Cotes de Provence, em particular os que são vendidos no Aix-en-Provence ou nos restaurante peça o vinho da região.

Vá a Châteauneuf-du-Pape, onde se produz  um dos vinhos mais famosos da França.

Uvas Tintas: As principais uvas usadas nos tintos e nos rosés são Syrah, Grenache, Cinsault, Tibouren, Mourvèdre e Carignan. A Cabernet Sauvignon é presente mas ainda pouco utilizada.

Uvas Brancas: Trebiano, Clairette e Sémillon, encontrando-se também a Bourboulenc Blanc ou Doillon.

Produtos Típicos

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+ Azeitonas– A zona mais importante para a produção de azeitonas e azeite extra virgem é Vaucluse, a área entorno de  Apt e Carpentras.

290px-Herbesdeprovence + Herbes de Provence (ervas da provence) - a mistura clássica combina erva-doce, alecrim, sálvia e tomilho secos, ideal para ser usada em grelhados. Muitas vezes confundida com fines herbes (ou ervas finas).

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mel + Miel de Provence– O mel da provence tem uma reputação histórica e sabor único. Esses produtos que podem ser de flor de lavanda ou alfazema e são protegidos por um selo de origem de produtos, ou seja, Mel da Provença, só na Provença.

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800px-Melons_de_Cavaillon_au_marché_d'Apt + Melon de Cavaillon - De polpa laranja, é da variedade charentais — a cantaloup italiana, introduzida na França, de casca lisa ou rugosa. É cultivado de maio a setembro, graças à diversidade das zonas de produção. A festa do Melon acontece todo ano na cidade, em meados de julho.

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800px-Fleur_de_sel_de_camargue + Sel Camargue ou Sel de Provence– Sal da Provença. Muito famosa é também a flor de sal

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Queijos

29263590_p + BanonÉ um queijo de massa mole feito com leite cru de cabra e envolvido em folhas de castanheira e amarrado com fios de ráfia.

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bleu-du-queyras-440x380 + Bleu du Queyras– É um queijo azul feito com leite de cabra dos Alpes e às vezes 5% de leite de cabra.

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2916671369 + Brousse– É um queijo de massa mole e firme obtido a partir do leite de vaca, ovinos e caprinos.

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IMG_1524 + Poivre d' Ane -  Queijo de leite de cabra condimentado com alecrim.

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ab72831db241e6f0ac57ee6adf1e4de0-650x0 + Picodon - significa "queijo pouco picante,". É um pequeno queijo (até 100gr) feito de leite de cabra crue. Conhecido por sua textura seca sua casca branca e fina que assume uma cor azul durante o período de maturação. Quanto ao sabor, um muitas vezes encontra um pouco de sabor de avelã no Picodon, e com razão, já que no verão as cabras se alimentam de folhas de árvores de avelã, lavanda e até mesmo folhas e flores de tília: o suficiente para dar-lhe um sabor de Provence.

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640px-Tomme_d'Arles + Tomme d'Arles - é um queijo macio à base de leite de ovelha em moldes redondos. Feito por artesãos de Avignon e Nîmes, a sua produção é bastante irregular.

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detail_775_1 + Tomme de Provence - é um queijo macio com uma casca 'croûte fleurie” (com o brie). É preparado apenas com leite de cabra cru.

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Tem alguma sugestão ou encontrou algum erro no post? Conta pra gente

 

Sites consultados:

Wikipédia, Ig, buzzfeed, Zigarate e outros


Osteria E Pataca – Rimini - Itália

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Escrito por Dani Bispo

Eu jurava que já tinha feito um post sobre a Osteria E Pataca em Rimini.

Estive lá a primeira vez muito tempo atrás para comer uma pizza. Voltei no verão passado e experimentei uma massa com frutos do mar incrível!

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Nessa viagem não me veio à cabeça nenhum outro local para comer uma massa fresca (feita na casa) com frutos do mar.

A localização não poderia ser melhor, no coração da Marina Centro, bem em frente a Piazza Quattro Cavalli e a uma quadra da praia.

A Osteria conta com mesas internas e externas perfeitas para o verão.

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Apesar do risco do cigarro vindo das outras mesas, optamos pelas mesas externas. O lugar era muito agradável e não resistimos.

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Os Pedidos

Nas duas vezes em que estive na casa pedi Spaghetti Scoglio (€13) – Massa com frutos do mar. Dessa vez tanto o marido quando a cunhada embarcaram na minha escolha.

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Ambos os pratos estavam maravilhosos e nos renderam experiências memoráveis.

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Só tive o cuidado de trocar o spaghetti por tagliolini pois o risco do primeiro ser uma massa industrializada é grande. Prefiro sempre comer uma massa fresca feita na casa.

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Da primeira visita o marido pediu Ravioli di pesce con battuto di branzino e filetti di carciofi (€11) – Massa tipo ravioli de peixe com pedações de robalo e alcachofra.

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E ainda teve mais, dessa vez o irmão e a sobrinha optaram por pedir um secondo piatto, Spiedone di carne mista con patate al forno (€10) – Espetinho misto de carne com batatas ao forno.

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Ah e uma saladinha mista (€4) para pesar menos na consciência. Muito bem servida por sinal.

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O que faz desse lugar atraente?

A comida deliciosa. Sem dúvida as massas com frutos do mar fresquinhos são as estrelas do cardápio. Mas a carne não faz feio não.

As mesas externas são um atrativo à parte. O local é super agradável.

O que não faz desse lugar atraente?

O atendimento não chega a ser ruim mas poderia ser mais simpático.

 

Osteria E Pataca

Viale Antonio Beccadelli, 3, 47921 Rimini RN, Itália
+39 0541 21493

Os 20 erros hilariantes que as pessoas fazem quando eles bebem vinho

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Escrito por Dani Bispo 

O título original é Vinho: 20 erros hilariantes que os italianos fazem quando bebem e foi publicado no conceituado site Italiano Dissapore.

 

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Eu achei super interessante e resolvi traduzir uma par te para vocês trocando os “italianos” do título por “pessoas” afinal quem nunca na vida cometeu um desses errinhos sequer?

reidoscamarotes

1- Beber na garrafa

2- Colocar vinho tinto na geladeira

3- Colocar gelo no vinho

4- Retirar a tampa de rosca com o saca-rolhas

5- Desaparafusar uma rolha de cortiça

6- Servir vinho em um copo manchado de batom

7- Dar uma “golada” no vinho no lugar de saboreá-lo

8- Não levar uma garrafa de vinho para a casa dos amigos e ainda beber a dos outros

9- Levar uma garrafa de vinho de menos de 5 euros (digamos, 35 reais) à casa dos amigos.

 

PC243262_thumb1 copo tipo Tumbler

10- Beber vinho em copo tipo Tumbler (muito comum na Itália). Eu diria beber vinho em copo de requeijão rs 

11- Pedir uma fatia de limão

12- Servir o vinho primeiro no seu próprio copo e depois no copo dos outros

13- Sacudir a garrafa antes de abri-la (isso serve principalmente para os vinhos espumantes)

14- Servir vinho em copos lascados

15- Pedir ao garçom durante a prova uma quantidade maior de vinho

16- Emendar o vinho com uma laranjada

17- Reclamar porque o vinho tinto não está gelado.

18- Retornar para casa com uma garrafa de vinho porque não foi aberta

19- Pronunciar o “T” de Pinot Noir

20- Pronunciar o “T” de Merlot

Tim Tim!

Ristorante Lazaroun 2 – Santarcangelo di Romagna – Itália

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Escrito por Dani Bispo

Porque voltar ao Lazaroun sempre vale à pena, também no verão onde o salão da frente fica todo aberto parecendo uma grande varanda.

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Assim que sentamos pedimos um antipasto misto: queijos e frios, uma especialidade da casa.

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Na verdade antes mesmo de chegarem os nossos pedidos a casa serviu de entrada uma saladinha de grãos. Um “mimo” os clientes

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Além de grissinis e pães variados.

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A tábua era para duas pessoas mas serviu tranquilamente os 5 comilões presentes. Vale falar que as geléias que a acompanhavam estava divinas.

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As massas como sempre foram um sucesso. Eu e o irmão escolhemos Cappellacci di patate con taleggio e tartufo nero (€12) –Nhoqui grande recheado de batata e molho de queijo taleggio e trufas negas.

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A cunhada e sobrinha  foram de Pappardelle rustiche (€11) – Massa tipo pappardele com molho de carne moída cortada na faca, tomatinhos e ervilha. O prato (foto acima) era enorme, elas não conseguiram finalizar.

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O marido pediu Tortelloni ripieni con crema di mascarpone ai funghi porcini (€12) Sucesso total.

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Todos ficaram muito felizes (e satisfeitos) com a refeição.

Dispensamos a sobremesa.

A intenção era tomar um gelato durante o passeio pelo borgo.

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Vale sempre à pena dar uma volta pela linda Santarcangelo e aproveitar para fazer uma refeição no Lazaroun.

(Veja nossa outra experiência por lá AQUI )

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O que faz desse lugar atraente?

A comida deliciosa, os frios são fatiados na hora e chegam à mesa fininhos.

A decoração super acolhedora

O atendimento nota 1000.

O que não faz desse lugar atraente?

Os preços são mais altos que os da concorrência. Mas mesmo assim vale cada centavo  pois a comida é realmente de qualidade.

 

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Ristorante Lazaroun

Via Platano, 21, 47923 Santarcangelo di Romagna RN, Itália
+39 0541 624417

Tamerò Pasta Bar Ristorante – Florença

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Escrito por Dani Bispo

Ir à Itália no verão e não aproveitar os aperitivos ao ar livre é a pior bobeira que um turista pode dar.

Para mim é tão importante quanto visitar o Coliseu ou a Torre de Pisa.Faz parte da cultura Italiana e deve ser aproveitado como experiência de viagem.

Além disso é uma maneira econômica de comer muito.

Aperitivo para os Italianos é a mesma coisa que Happy Hour. É onde se relaxa depois de um dia de trabalho com um drink, um bate papo com os amigos e até com uma paquera.

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Geralmente tem início às 17:30h/18h e acaba no máximo às 20:30h quanto geralmente os bares e  restaurantes começam oferecer o menu de jantar.

Geralmente o esquema é assim: Você pede um drink, cerveja ou qualquer bebida com preço fixo e a casa te oferece um buffet com comidinhas para se servir à vontade.

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O aperitivo na realidade acontece o ano todo mas é no verão que ele é mais legal. Porque?

Porque as mesas vão para as calçadas e tudo fica mais colorido.

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Foi assim que passeando pela Piazza Santo Spirito (imperdível)  em Florença descobrimos o Tamerò

Eu já havia lido dele em algum lugar e resolvi entrar para conferir o buffet.

Sim, porque na Itália tem ótimos aperitivos mas também muita furada onde o buffet te oferece péssimas opções.

Para mim não vale se oferecer somente salada de fusili ou batata frita industrializada.

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Antes de decidir ficar fomos dar uma olhada. Constatamos que o buffet oferecia coisas gostosas e frescas então resolvemos nos juntar aos locais, sentar e curtir o fim de tarde.

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A primeira coisa que fiz evidentemente foi pedir meu drink predileto: Aperol Spritz (prosecco, aperol de laranja e água com gás), mais italiano impossível.

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O irmão e o marido foram de cerveja, o preço cobrado por cada bebida (buffet incluso) foi de €8,00.

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O marido ficou encarregado de nos servir no buffet. De lá chegaram pizzas quentinhas, deliciosas saladinhas, tortas salgadas e legumes com molhos deliciosos.

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E o início de noite foi assim, deliciosamente italiano.

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O que faz desse lugar atraente?

As comidinhas que eram sempre repostas e chegavam quentinhas à mesa

Os preçossão um atrativo pois pode se fazer uma verdadeira refeição e ainda tomar um drink por €8

A localização é imbatível. As mesinhas espalhadas pela Piazza Santo Spirito fazem da experiência ao ar livre super agradável.

O que não faz desse lugar atraente?

O atendimento é muito demorado.

Essa “toalha” de saco de café me deu um certo “nojinho”.

 

Tamerò

Piazza Santo Spirito, 11, Firenze FI, Itália
+39 055 282596

La Scala in Trastevere - Roma

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Escrito por Dani Bispo

Eu não ia falar desse restaurante, mas irmão insistiu, ele achou a comida gostosa e honesta.

O fato é que chegamos em Trastevere bem na hora do almoço.

Mas era segunda feira e todos lugares legais para comer estavam fechados.

Não tínhamos a quem recorrer e entramos em um restaurante na sorte.

Eu estava SUPER mal humorada. Um misto de fome e um “odeio colocar minha cabeça na guilhotina para comer mal” me dominavam.

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A chance de comermos mal seria de 90% ainda mais em um bairro super turístico como Trastevere.

Sentamos e nem quisemos saber de entrada. Fomos direto do prato principal.

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Escolhemos o que houvesse a menor chance de erro:Ravioloni fatti in casa con ripieno di ricotta di bufala al pomodoro e basilico (€10) – “Raviolão” feito em casa recheado com ricota de bufala e molho de tomates e manjericão;

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Olha paguei minha língua. A massa estava fresca, leve com o recheio ótimo e molho melhor ainda.

Comemos de lamber os beiços com direito à scarpetta e tudo (pão no molho).

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Não quis arriscar a sobremesa pedimos a conta e fomos em busca de um Tiramissù.

De qualquer forma fica a dica. Se não tiverem onde comer em uma segunda feia em Trastevere…

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O que faz desse lugar atraente?

A comida muito boa, salvou o dia.

Os preçosna média.

O atendimento simpático.

O que não faz desse lugar atraente?

A decoração muito antiga e o local muito escuro.

 

Ristorante La Scala in Trastevere

Piazza della Scala, 61, Roma, Itália

Emma Pizzeria con cucina – Roma

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Escrito por Dani Bispo

Era nossa última noite na Itália e eu até o momento ainda não havia comido uma pizza “rotonda” sequer.

Os outros viajantes preferiram jantar mais tarde. Também não estávamos com fome mas como diz o titulo desse blog, isso não faz muita diferença para a gente.

Acabamos decidindo ir só eu e o marido, como estávamos só nós dois resolvemos experimentar uma pizza que fosse “nova” para nós.

Andamos um pouco e decidimos seguir o conselho do Turismo em Roma que nos levou até a Emma Pizzeria con cucina que fica ali pertinho do Campo de’ Fiori.

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O estabelecimento é grande e conta com mesas internas e externas. Como era verão preferimos a segunda opção.

No cardápio muitas opções: Pizzas tradicionais, vermelhas (com molho de tomate e pouca ou nenhuma muçarela), brancas (sem molho de tomate) e orgânicas além de calzone, bruschettas, crostini, fritti (croquetes), focaccia, queijos e frios.

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Um cardápio de deixar qualquer comilão com água na boca.

Como tínhamos ido ali para comer pizza e foco nãoé o nosso nome escolhemos nossos sabores.P6082172

Para mim uma tradicional Margherita (€8,00) – massa, tomates Pomilia e muçarela Terra Roma.

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Para o marido uma pizza entre Le Rosse (pizzas “vermelhas”), Margherita di Bufala(€9,50) - Massa, tomates Pomilia, muçarela de búfala di Paestum e manjericão.

Nesse momento eu me arrependi amargamente da minha escolha.

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É que na realidade que além de estar enjoadinha de muçarela de bufala eu achei que a massa da pizza fosse mais “borrachuda” com as “napolitanas”.

Uma viagem total! A massa de ambas estava divina, ousaria em dizer que estavam perfeitas.

Só um detalhe, tradicionalmente a pizza margheritta na Itália é equivalente à pizza muçarela daqui ou seja, não leva mais nada além de tomate e muçarela.

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A pizza “rossa”, napolitana ou que leve muçarela de búfala pode conter manjericão. Na dúvida é sempre melhor perguntar.

Eles possuem uma generosa carta de vinhos e cervejas e para beber optamos por cerveja.

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Escolhemos uma cerveja de trigo encorpada Schneider weisse original (€8,00) que curiosamente nos foi servida em taças de vinho.

O que faz desse lugar atraente?

As pizzas realmente maravilhosas. De primeira qualidade.

O atendimento rápido e eficiente.

As mesas externas são super agradáveis no verão.

A excelente localização, ao lado do Campo de’Fiori e Piazza Argentina.

 

O que não faz desse lugar atraente?

Os preçossão acima da média geral das pizzas da cidade mas jamais para qualidade que é servida.

Emma Pizzeria

Via del Monte della Farina, 28, Roma, Itália
+39 06 6476 0475

Bar Pompi – Roma - Itália

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Escrito por Dani Bispo

Depois de já termos passado por Roma e Florença,  meu irmão reclamava que ainda não havia comido um tiramissùzinho sequer.

Lembrei da dica de uma amiga: está na rua turistando e quer comer um tiramissù, corre até a Pompi.

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A Pompi é uma pasticceria e gelateria tradicionalíssima em Roma que apesar de vender de tudo um pouco o que faz sucesso mesmo é a variedade de tiramissùs que eles oferecem.

 

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Tem para todos os gostos, desde o tradicional com café e chocolate, passando por morango, frutas vermelhas, pistache, nozes até banana e chocolate.

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Eu e o marido escolhemos o pratinho com degustação de Tiramissù para 2 pessoas (€8,00).

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O irmão preferiu dividir um tiramussuZão com a família. O sabor escolhido foi banana e chocolate (€4,00).

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Minhas considerações: sinceramente sai de lá um pouco decepcionada. Confesso que esperava mais.

Achei que levava pouco biscoito savoiardi (tive a impressão que só tinha uma camada) e MUITO mascarpone. Parecia mais uma mousse que propriamente um tiramissù.

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Ainda por cima o sabor do tiramussú escolhido pelo irmão (sim, tirei uma casquinha) super artificial (alow Itália não é um país tropical).

Em outras palavras, eu diria que se você está ali pelas redondezas da Piazza Spagna, com o budget baixo e está louco para comer um doce, vale a pena, principalmente pelo tamanho do bicho.

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Mas se puder escolher e pagar, prefira os que são servidos nas tratorias.

Sim são menores e custam na faixa de 5/6 euros, mas certamente serão muito mais gostosos.

O que faz desse lugar atraente?

A localização super central.

Os preços para quem não é tão exigente ou está com orçamento baixo.

O que não faz desse lugar atraente?

O tiramissù é mais fraco que fama que tem.

 

Bar Pompi

Via della Croce, 82, Roma, Itália
+39 06 6994 1752


Osteria alla Ciurma - Veneza

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Escrito por Dani Bispo

Dessa vez a nossa ida à Veneza foi só um bate e volta a partir de Rimini.

Acordamos super cedo e chegamos por lá em torno de 10:30h na manhã.

Quando o relógio bateu doze badaladas (diurnas) meu estômago já estava gritando.

Resolvemos que era hora de almoçar e quando comecei a checar as dicas que tinha levado vi que todos se tratavam de Osterias Típicas Venezianas ou seja os bacari.

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Até aí tudo bem, o problema é que essas osterias tem como tradição só servir basicamente cicchetti (tapas, bolinhos, croquetes etc) e quem acompanha esse blog sabe que na hora do almoço um prato de comida é sagrado.

Com exceção de casos muito raros normalmente não rola substituir um prato de comida por sanduiche ou qualquer tipo de besteira.

Começou me bater um pânico.

Como me livrar de não trocar o almoço por belisquetes sem cair nos restaurantes “pega-turistas”, o que é muito fácil em uma cidade como Veneza?

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Primeiro pensei em voltar ao Antico Panificio Venica e comer o “calzone na minha vida” novamente. Mas fui racional e por mensagem pedi socorro à Isa do blog Grazie a Te.

Enquanto aguardava ela me responder, não dava para esperar, eu e o grupo resolvemos fazer uma boquinha na tradicional Osteria alla Ciurma que ficava ali bem pertinho da Ponte Rialto, onde estávamos.

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A minha intenção era comer somente um bacalà mantecato (esse da foto aí em cima) que é uma pastinha de bacalhau sob uma fatia de pão.

 

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Mas o marido se empolgou e resolveu pedir vários outras coisas com a desculpa de fazer a família experimentar.

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E assim comemos vários croquetes de flor de abobrinha, alcachofra, bruschettas e afins.

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Pedi uma taça de vinho da região, Soave, para acompanhar.

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No fim da história ficamos por lá por quase 1 hora e fizemos amizade com o chef que também é casado com uma brasileira.

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O local é pequeno e vive lotado de locais. Eu comparo aos nossos botequins pois é de fato muito acolhedor além de servir petiscos deliciosos.

IMG_3518Close do tiozinho matando uma taça de vinho como se fosse pinga. Sacou a semelhança?

Estava tudo super fresquinho e os preços eram compatíveis com o que foi servido. Cada cicchetti ou croquete custava entre €1 e €2.

Se você topa trocar o almoço pelos tradicionais cicchetti anota essa dica aí.

O que faz desse lugar atraente?

A comida deliciosa

Só vimos locais por lá, sinal que não é um bar pega-turista.

Os preços proporcionais ao que é oferecido

O atendimento muito simpático.

O que não faz desse lugar atraente?

O salão é muito pequeno, somente duas mesas. O ideal é comer em pé no balcão

 

Osteria alla Ciurma

Calle Galeazza, 406 - Sestiere di San Polo

Tel. 3406863561

La Farigoule – Gordes – Provença

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Escrito por Dani Bispo

Quem me acompanha por aqui sabe da minha obsessão por comer bem em viagens e minhas pesquisas por restaurantes bons com preços acessíveis nos locais para onde irei viajar.

Uma das minhas formas de pesquisa é consultar blogs de brasileiros que moram no local para onde vou.

Para essa viagem tive muita dificuldade de achar restaurantes em que confiasse. Já estava inclusive batendo um certo desespero até porque na minha primeira viagem para França (Paris) não comi exatamente tão bem quanto a fama do país.

Foi aí que decidi passar um e-mail para duas blogueiras que moram na região: para a Petria do C’est ma Provence e para a Natalia do Destino Provence.

Ambas me ajudaram bastante dando dicas de restaurantes que provavelmente jamais teria achado sem elas.

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Fiz um roteiro gastronômico (a pagamento) com a Petria. No roteiro ela citou o restaurante desse post.

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Depois da visita a Gordes (foto acima), parada obrigatória de quem vai visitar a Abadia de Senaque, andamos alguns poucos quilômetros até encontrar o restaurante La farigoule.

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O restaurante funciona em um a casa à beira da estrada.

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É dotado de dois ambientes, um externo e outro interno com cara de casa de campo.

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Ali nada de luxo, tanto a comida quanto o serviço são simples e honestos. O serviço, aliás é todo feito por duas senhoras com cara de que também passaram o dia cozinhando.

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O menu custava €22,50 (entrada + prato + sobremesa) ou €17,50 (entrada + prato ou prato + sobremesa).

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Para cada etapa haviam 3 opções de pratos que mudam diariamente.

Para iniciar os trabalhos pedimos um vinho da região #porquesoudessas.

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O marido escolheu a opção entrada e prato principal, ele precisava de uma “saladinha”. Os outros integrantes da mesa, todos formigas de plantão optaram por prato + sobremesa.

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A salada do marido chegou primeiro. Ele tentou ser educado e acabou a compartilhando com todo mundo. Todo mundo se arrependeu de não ter optado por ela, estava sensacional!

Na seqüencia chegaram os pratos principais. Todas as carnes vinham com o mesmo acompanhamento: ratatouille e uma espécie de batata gratinada.

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Metade da mesa pediu carne de porco, a outra metade carne de cordeiro. Ambas estavam muito boas.

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Para fechar com chave de ouro, a sobremesa.

Os pedidos foram:

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Creme brulee aux framboises e,

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Tarte à la vanille, boule de glace et chocolat chaud (tortinha com sorvete de baunilha e calda de chocolate).

A essa altura toda a mesa já havia caído de amores pela culinária Provençal.

A expectativa era que essa viagem prometeria!

O que faz desse lugar atraente?

A comida caseira e deliciosa.

Bons preços a nível de França

O atendimento cordial.

O que não faz desse lugar atraente?

A decoração era um pouco cafona, mas a parte externa era mais aconchegante.

O acesso só de carro

 

Restaurant la Farigoule (cozinha provençal)
Aberto unicamente para almoço. Fechado quinta-feira

Endereço : Quartier les Graveliers - RD2, Les Imberts , Tel. 04 90 76 92 76,
lafarigoule@orange.fr

La Boulangerie De Mamie Jane – Gordes – Provença - França

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Escrito por Dani Bispo

Na nossa segunda manhã na Provença aproveitamos o lindo dia de sol e voltamos ao vilarejo de Gordes.

Todos queriam muito passear pelo local com o tempo bom.

Paramos para umas fotos em um chafariz na cidade e depois da segunda esquina eu avistei La Boulangerie De Mamie Jane.

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Resolvi dar uma espiada e fiquei doida com a quantidade de gostosuras típicas da região expostas na vitrine.

 

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Eram, pães (que arrependimento de não ter deixado para tomar café da manhã por lá), doces, biscoitos…

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… além de delícias salgadas: Quiche, fougasse e pizza

Gordes - La Boulangerie de Mamie Jane

 

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Inebriada com o perfume que vinha da cozinha e se espalhava pela pequena loja imediatamente propus ao marido que comêssemos um docinho. Ele topou na hora.

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Os outros integrantes da turma também se animaram então compramos algumas coisitas para dividir e forrar o estômago até o almoço. 

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Eu escolhi o doce que mais queria provar na Provença, Torta tropezienne.

 

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Grande, com creme fresquinho e massa leve a torta estava de comer rezando para não acabar.

 Para saber a descrição destas e outras comidas típicas é só ler esse posta AQUI

O resto da trupe ainda escolheu uma torta folheada de pera, enorme por sinal. Esta estava muito boa mas longe da delicia escolhida por mim.

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A padaria ainda oferecia um menu formule para lanches rápidos com bons preços.

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No seu passeio por Gordes, se quiser fazer uma boquinha você já sabe onde ir.

  

O que faz desse lugar atraente?

Os doces e salgados maravilhosos

Os preços razoáveis

O que não faz desse lugar atraente?

Ser tão longe dos hotéis onde a maioria dos turistas ficam hospedados. Eu comeria um docinho lá todos os dias

 

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La Boulangerie De Mamie Jane
Route Neuve
84220, Gordes, Vaucluse

La grappe de Raisin – Roussillon – Provença - França

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Escrito por Dani Bispo

A Provença é cheia de vilarejos de tirar o folego. É muito difícil dizer qual o mais bonito, todos tem um encanto especial.

Entre os vilarejos que visitamos Roussillon certamente foi um dos que mais se destacou para nós.

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Suas casas revestidas de terracota em tom avermelhado faz do lugar muito especial e certamente super fotogênico. 

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Em Roussillon também fizemos uma excelente refeição e tivemos uma dos melhores atendimento de toda viagem.

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O restaurante escolhido, La Grappe de Raisin, também indicação do roteiro gastronômico que fizemos com a Petria do blog C’est ma Provence.

Localizado no Centro do vilarejo, o restaurante possui mesas internas e externas.

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Como o dia estava quente optamos por sentar em uma mesa na varanda (altamente desaconselhado por quem não consegue conviver com fumaça de cigarro).

Na hora das escolhas nosso grupo se dividiu.

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A maioria influenciada pela experiência passada escolheu entrada + prato principal (€16,00), eu que sou uma formiga de plantão escolhi prato principal + sobremesa (€16,00).

 

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Além disso o restaurante oferecia também o menu com entrada + principal + sobremesa (€19,50) e menu infantil (€10,50).

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Para iniciar os trabalhos aceitamos a recomendação do garçom e pedimos um vinho Domaine Coulet Rouge (€18,00).

Na sequencia chegaram as entradas:

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+ Tomate Mozzarela– Como o nome diz levava tomates, mussarela, azeitonas e molho pesto.

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+ Salade Paysanne– Salada de folhas, tomate, croutons, nozes e bacon. Escolha do marido. Claro que tirei uma casquinha, maravilhosa!

Em seguida chegaram os pratos principais. Todos na mesa escolheram

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+ Filet mignon en croutê sur son lit d'oignons confits– O que eles não sabiam que esse prato era uma tortinha de filet mignon e cebola em conserva.

Eu como gosto de ser do contra e sou “A louca do pato” (porque na França tem que comer pato!) pedi:

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+ Magret de canard miel– Peito de pato ao molho de mel.

Dessa vez nem meu sobrinho de 2 anos ficou de fora da refeição.

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Minha cunhada escolheu para ele uma salada + fish and chips que chegou junto com nossos pratos principais.

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Na sequencia foi a hora da minha sobremesa:

+ Soupe de fraise– ou Sopa de morangos.

No cardápio haviam outras sobremesas feitas na casa como creme brulè, Tarte Tropezienne etc, mas já havia comido ambos nessa viagem optei pela sopa de morangos.

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Sinceramente eu esperava mais que morangos gelados batidos com água. Decepção total!

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A sobremesa do sobrinho era um picolé com cores mais artificiais que o colete de agentes de trânsito.

De maneira geral saímos de lá muitos satisfeitos, não foi uma escolha errada que comprometeu nossa satisfação com o lugar.

O que faz desse lugar atraente?

A comida simples e saborosa;

O preço honesto;

O atendimento ultra simpático;

A  localização central;

 

O que não faz desse lugar atraente?

A varanda em dias de calor é muito quente, os ventiladores espalhados pelo salão não conseguem refrescar.

 

Restaurante la Grappe de Raisin (cozinha tradicional e provençal)
Aberto das 12h as 15h30, das 19h as 23h. Fechado quinta-feira

Endereço : Place de la Poste 84220 Roussillon, Tel. : 04 90 71 38 06
www.lagrappederaisin.fr

Clerissy–Moustiers Saint Marie – Provença - França

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Escrito por Dani Bispo

Infelizmente nas pequenas cidades da França o horário dos restaurantes são bem diferentes do que estamos acostumados aqui no Brasil.

Geralmente por volta de 14h, no mais tardar às 15h a maioria dos restaurantes já encerraram suas atividades de almoço.

Então certamente se por algum motivo você se atrasar vai ter problemas de encontrar algum lugar para comer.

É claro que um sanduba você sempre acha pela rua mas como para mim esse tipo de refeição não rola fico de olho no relógio.

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Porém nem sempre as coisas saem como planejamos, no dia que fomos conhecer o Gorges du Verdon ficamos encantados com tanta beleza que acabamos nos atrasando pra chegar em Moustiers Saint Marie onde íamos almoçar.

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Quando conseguimos chegar o restaurante que tanto queríamos almoçar (Restaurant La Treille Muscate) já se encontrava com suas atividades de almoço encerradas.

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Foi uma verdadeira decepção, queria tanto comer lá…

Como sou uma pessoa que não me deixo abater parti logo para o restaurante do lado, atividades encerradas. Fomos em outro, a mesma coisa.

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Estávamos quase desistindo e optando por um sanduiche quando encontramos escondidinho em um cantinho o Clerissy Pizzaria e Creperia

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Concordaram em nos atender contanto que nossos pedidos fossem rápidos.

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E como vocês devem imaginar meus amigos, para um grupo de 5 adultos + uma criança mal humorada de fome um pedido nunca é rápido o suficiente rs

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Eu e o marido decidimos pedir 1 galette + 1 salada para dividir

Os outros da mesa, já sem saco para pensar seguiram a nossa linha de raciocínio.

Pertencer a uma família de comilões tem seu lado bom, ninguém se aperta, todo mundo come de tudo.

Ao todo foram 3 saladas e 3 crepes para dividir para 5 adultos.

As saladas escolhidas foram:

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+ Niçoise (€11) – Salada verde, tomates, cebola, vagem, atum, anchova, ovo cozido e azeitonas pretas.

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+ Marguerite (€6,70) – Salada verde, tomate, mussarela, manjericão e azeitonas pretas.

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As galettes escolhidas foram:

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+ Trio (€6,30)– Presunto, ovo e queijo

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+ Paysanne– Batata, cebola, bacon e um queijo dos alpes chamado reblochon

A salada Niçoise era uma salada completa e a marguerite uma salada  mais simples porém ambas deliciosas.

Não teve nenhum dia que não comemos uma salada incrível na região.

Anota essa dica aí: Na Provença coma salada.

Eu comi a galette Trio, mas provei a Paysanne que apesar de levar batatas (sem graça) estava deliciosa devido ao queijo reblochon.

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Não deu tempo de pedir sobremesa, mas depois de pagar a conta e dar uma volta na cidade acabamos passando pela entrada lateral onde as garçonetes (pareciam irmãs) que  mexiam no celular, batiam papo, riam, enfim seguiam a vida fora do trabalho.

Deu para notar que para os franceses se matar de trabalhar não é prioridade. Para eles qualidade de vida se encontra com o equilíbrio entre trabalho e lazer.

Naquele momento todos nós compreendemos o porquê dos restaurantes terem hora para fechar mesmo em uma cidade que vive somente turismo.

 

O que faz desse lugar atraente?

A comidasimples e saborosa

O horário um pouco maior que os outros lugares

O atendimento simpático

O que não faz desse lugar atraente?

Os preços pois para quem não se contenta somente com um prato é melhor procurar um restaurante com menu do dia ou formule, sai mais em conta.

Servem somente galettes, saladas, massas e pizza. Não oferecem pratos de comida provençal

 

Clerissy

Place Chevalier de Blacas, 04360 Moustiers-Sainte-Marie, France

Le Bistro Latin - Aix-en Provence – Provença - França

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Escrito por Dani Bispo

Aix en Provence foi a grande surpresa desta viagem.

Nosso roteiro incluía para o ultimo dia um bate e volta a Cassis e um fim de tarde em Aix onde estávamos hospedados (fora do centro).

Como o dia amanheceu nublado resolvemos cancelar a ida a Cassis e ficar por Aix en Provence passeando e relaxando.

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Sabe, às vezes acho que é preciso desengessar o roteiro para aproveitar melhor a viagem.

Cassis é lindo, uma pena não ter passado por lá, mas chovia e o local é de praia, não conseguiríamos aproveitar tanto.

Um dia voltarei à região (sempre penso assim) e conseguirei encaixar os vilarejos que ficaram de fora. Cassis certamente será um deles.

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Em contrapartida Aix por ser uma cidade maior não estava nos nossos planos iniciais de exploração, um verdadeiro pecado!

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Todos foram surpreendidos pela beleza desta cidade.

Imagina uma pequena Paris com o charme da Provença. Facilidades de uma cidade grande mas a tranquilidade e um povo simpático de uma cidade pequena.

Literalmente não dá para explicar, só vendo com seus próprios olhos.

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Para completar ainda consegui me encontrar com a Natalia autora do maravilhoso  blog Destino Provence.

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Quando planejávamos a viagem ela nos ajudou muito dando dicas de vários restaurantes na região e como ela mora em Aix em Provence, mesmo gravidinha conseguiu uma horinha para nos encontrar.

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O papo rápido foi tão bom que até esquecemos de tirar fotos.

Foi a Natalia que nos indicou o restaurante onde almoçamos aquele dia, Le Bistro Latin.

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Apesar de ter nos aconselhado a fazer reserva e sentar no antar de baixo fomos direto então só conseguimos uma mesa no andar superior.

O local é bem pequenininho.

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Além do menu degustação terroir (€26), découverte (€36) e o menu bistro (€17) eles oferecem também o menu fomule entrada + prato principal (€15) que foi o que escolhemos.

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Como entrada escolhemos:

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+ Chevre chaud rôti, salade et vigaigrette au miel et balsamique– Queijo de cabra quente sob pão de champagne, salada com vinagrete ao mel e balsamico.

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+ Carpaccio de Saumon frais aux graines de pavot bleu - Carpaccio de salmão fresco com sementes de papola azul.

As torradas com queijo de cabra e salada foram escolhas do marido. Eu como não sou boba nem nada e já sei do seu histórico de bom escolhedor de saladas, pedi também.

Só posso dizer que foi a melhor entrada que comi na minha vida.

O que era aquele queijo de cabra quentinho em cima do pão de champanhe? Para mim a refeição poderia parar por ali, nada mais me interessava naquele momento.

O povo da mesa me oferecia o carpaccio de salmão que segundo eles também estava “de chorar”, mas eu não podia arriscar e comprometer qualquer espaço vago na minha barriguinha.

Ela era da torrada com queijo de cabra!

Como prato principal pedimos:

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+ Filet mignon de porc roti au four et sa sauce senteur des garrigues - Filet mignon de carne de porco assada ao molho perfumado garrigues

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+ Turban de lieu noir, creme à l’aneth et riz onctueux– Peixe lieu noir (da família do bacalhau) , creme de dill e risoto.

Naquele dia eu quis inovar (e continuei imitando as escolhas do marido) e pedi peixe mas confesso que fiquei de olho gordo nas batatas rústicas do povo da mesa.

De qualquer forma achei minha comida delicada e saborosa, os outros também elogiaram seus porquinhos.

Aquela foi nossa ultima refeição na Provença.

Em nenhum dos dias que estivemos por lá podemos dizer que comemos mais ou menos.

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Todas as refeições foram maravilhosas e se levarmos em consideração que estivemos em muitos lugares turísticos, baratas.

A cozinha do sol, como é chamada a culinária provençal, é uma culinária para quem gosta de produtos da terra, saudáveis sem deixar de serem saborosos.

Amo muitas culinárias desse mundão afora mas a culinária provençal compete com a a culinária italiana como a cozinha mais natural e reconfortante do planeta.

Pelo menos até agora…

 

O que faz desse lugar atraente?

A comida maravilhosa.

Bons preços.

O atendimento friendly.

Ótima  localização.

 

O que não faz desse lugar atraente?

O ambiente é muito pequeno. Algumas pessoas acostumadas aos restaurantes dos EUA podem se sentir claustrofóbicas.

 

Le Bistro Latin

Endereço: 18 Rue de la Couronne, 13100 Aix-en-Provence, França

Telefone:+33 4 42 38 22 88

 

Como comprar vinhos nos supermercados italianos (ou em qualquer outro lugar do mundo) – post para leigos como eu

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Escrito por Dani Bispo 

Me considero uma leiga na arte de conhecimento de vinhos.

Sei o básico para combinar um prato com um vinho, tenho minhas uvas preferidas e me arrisco a experimentar outras que considero interessante, só!

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Por enquanto sem pretensão de me transformar em uma enóloga (e o cuidado de me não me transformar  em uma enochata como dizem por aí), e duranga em potencial  vou me contentando em comprar meus vinhos em supermercados Italianos e deixando as enotecas para um futuro onde meu interesse e a cotação do euro me permitir.

Nunca pensei que para comprar vinhos em supermercados poderiam haver técnicas, mas lendo alguns artigos pela internet acabei descobrindo que podemos sim comprar vinhos melhores se tivermos alguns cuidados.

Resolvi então preparar para vocês um resumo do que andei lendo e que espero aplicar na minha próxima viagem.

Aqui vão alguns passos básicos para comprar vinhos no supermercado sem correr riscos.


  Escolha primeiro o supermercado

Esqueça os pequenos mercados, inclusive os mini-mercados de pequenos vilarejos que vendem um pouco de tudo.

Optem por supermercados de grandes cadeias tipo Carrefour Conad, IperCoop, Esselunga... Eles tem uma grande diversidade de vinhos para escolher.

 

No supermercado escolha a prateleira certa

Uma vez no supermercado atenção, escolha a prateleira certa.

Teoricamente podemos dividir esse departamento em 3 setores:

Um setor só com os vinhos para “cozinhar” ou seja, vinho de baixa qualidade.

As características deles são preços baixos, vinho em caixinha ou garrafões de 5 litros.

Se você considera que tem um paladar um pouquinho apurado afaste-se já sem perda de tempo.

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Depois você encontrará as prateleiras “prejuízo” com garrafas renomadas e caras.

Vinhos franceses e italianos mais famosos a preços que começarão a partir de 20 euros.

Dificilmente você encontrará ofertas e precisará de uma carteira recheada para comprar esses vinhos.

No caso de querer adquirir os vinhos mais “prestigiosos” é melhor se dirigir a uma Enoteca.

Para concluir tem o terceiro setor, o maior, a sua prateleira.

De 3 a 20 euros você encontrará um pouco de tudo, dali que deverá sair o seu coringa.

 

Nunca compre vinhos que custem  menos que 5 euros

O primeiro indicador para comprar um bom vinho é o preço.

Vinho é um produto, e como tal, vale a mesma regra de todos os outros produtos do supermercado. Em 90% dos casos se paga pela qualidade.

Considerando os custos de produção e transporte, aconselho (exceto para algumas ofertas) não comprar garrafas menores de 5 €. Desse preço em diante a escolha é sua.

O melhor mesmo seria se manter na base de 7-8 euros. Com esse preço seguramente você encontrará vinhos válidos.

Entre 5 e 8 euros poderá encontrar “coisa boa” mas com algum risco.

Abaixo de 5 euros você correrá altíssimo risco do seu vinho de mesa ser rebaixado a vinho para “cozinhar”

Melhor não comprar o primeiro preço

Por exemplo: na prateleira da Região Piemonte (nos supermercados italianos os vinhos ficam divididos pela região em que foram produzidos) os vinhos Barolo tem preços que começam a partir de 10 euros e chegam a custar 30 euros.

Os vinhos Barbera da mesma região tem preços que começam a partir 3-4 euros e chegam em torno de 15 euros por um Barbera Superiore.

Se você tem 10 euros no bolso não se deixe enganar pela vontade de levar para casa um vinho renomado com Barolo, melhor investir o mesmo valor em um Barbera de preço médio que seguramente será um bom vinho Barbera.

Ao mesmo custo é melhor evitar o vinho de “renome” em versão econômica e escolher aquele menos prestigioso na versão mais cara.

Resumindo, é melhor um Barbera bacana que um Barolo vagabundo ou um bom Chianti Clássico que um Brunello de primeira linha.

 

Como agir diante a uma mega oferta

A cada semana é possível achar ofertas com descontos que chegam a 50%. Tenha muito cuidado, nem tudo que reluz é ouro.

Primeira coisa, só compre vinho em oferta se já o conhece ou já o provou, assim estará seguro da sua compra.

Se invés disso está comprando às cegas, vá em frente mas compre só uma garrafa. Beba durante a viagem e se gostar volte e compre um estoque.

 

Ler a etiqueta

Depois que escolher um belo rótulo, o leia.

As informações contidas nos rótulos das garrafas de vinho nem sempre são completas.

Mas além das 4 linhas de descrição habituais (vermelho rubi, corpo, ideal para acompanhar peixe etc ...) às vezes podemos encontrar algumas informações úteis.

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Em primeiro lugar, se você não gosta de vinhos espumantes verifique se existe a palavra “frizzante”, “vivace” o “fermo”, assim evitará um vinho com dois dedos de espuma.

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Ou se não gosta de vinho de sobremesa que geralmente são licorosos e mais doces evite os que tem como acompanhamentos a palavra“dolce” ou “dessert”.

Outra informação útil (infelizmente nem sempre presente) refere-se aos tipos de uvas utilizadas.

Se você não é fanático por vinhos de "Corte Bordalês", também chamado de taglio bordolese na Itália ou assemblage Bordeaux na França, melhor dar uma olhada com calma no rótulo, principalmente se você está segurando uma garrafa IGT.

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Último e mais importante item do rótulo que você deve verificar refere-se ao engarrafamento.

Sempre melhor confiar em adegas que fazem tudo em casa, então atenção para que esteja escrito : Imbottigliato all’origine da , Prodotto e imbottigliato da, imbottigliato all’origine dalla cantina sociale.

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Todas essas expressões podem ser acrescentadas do texto integralmente prodotto”, que quer dizer que o vinho é elaborado exclusivamente a partir de uvas vindimadas em vinhas pertencentes à empresa e vinificadas na mesma.

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Sim é um pouco chato, porque você terá que olhar sempre a contra-etiqueta. Mas é muito útil porque nos diz que o vinho é o resultado de uma cadeia controlada por uma única empresa e assim mais confiável.

 

Primeiro confiar em vinhos DOC e DOCG (DOP), caso contrário IGT

Esta terceira  dica SÓ vale seguir nas grandes cadeias de supermercados.

Fora delas pode fazer você cometer erros pois os pequenos produtores - que expõem nas sagras regionais e não obtiveram ainda selos de denominação de origem - podem ter bons produtos.

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Já na prateleira de um supermercado é mais uma garantia pois o valor dos vinhos com selo de denominações de origem é ligeiramente superior.

Não sabe o que são os selos de denominação de origem? Dá uma liga nesse post aqui

No entanto, certifique-se de que o vinho foi Imbottigliato (engarrafado) na área do DOC e DOCG, porque, infelizmente, há exceções.

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Um exemplo: o DOC Sicília dá a opção de engarrafamento também fora da região.

Se você ver uma bela garrafa de Nero d'Avola que foi engarrafada na província de Verona, Cuneo, Asti, etc... recoloque-a suavemente na prateleira e saia correndo.

Nos vinhos  IGT é permitido que cerca de  15% dos conteúdos da garrafa possam ser feito com vinho comprado fora da região de origem.

 

Evite as garrafas da primeira fila

Se você vai à um jantar importante e quer levar um vinho de “nível”, compre um de 20 euros para cima.

Evite pegar a primeira garrafa a vista sobre a prateleira. Ao menos que não seja a última é melhor pegar aquela de trás.

A maior parte dos vinhos vendidos nos supermercados é de faixa média-baixa o que significa que o vinho mais caro pode permanecer na prateleira por meses, em posição vertical, no calor e contato direto com a luz forte da loja.

Então se você não quer de verdade ir a uma Enoteca (o mais aconselhável para vinhos desse valor), tente pelo menos pegar uma garrafa do fundo da prateleira.

Ela não terá pego luz direta e evitando assim o risco de levar um vinho caro e estragado.

 

Vinhos jovens

Como não sou uma profunda conhecedora de vinho procuro comprar vinhos jovens, de preferencia da vendimia anterior.para serem bebidos em pouco tempo.

Por exemplo: Se estamos no ano de 2015, procuro comprar vinhos da vindima de 2014, no máximo de 2013.

 

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Isso é uma mania minha e tem dado certo. Acredito que vinhos de guarda não estarão na faixa de 7-8 euros.

Um dia quem sabe quando entender mais sobre o assunto consiga selecionar vinhos de guarda com esse preço.

Chega das mesmas uvas

Nos supermercados você poderá encontrar alguns vinhos interessantes,orgânicos (biológico) ou produzidos por pequenas e médias vinícolas, especialmente se você procurar entre os vinhos da mesma região onde você está, onde a seleção sempre é maior.

 

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Não tenha medo de experimentá-los se não o conhece, você pode descobrir novos viticultores muito interessantes.

Não fique tentado em comprar sempre o mesmo vinho, a não ser que já o conheça e goste muito.

Para iniciados

Para concluir este post de compras de vinho nos supermercados italianos aqui vai a dica mais importante de todas.

Se você tem interesse no mundo do vinho, pode gastar e deseja dedicar um pouco de atenção e tempo, o melhor conselho que posso dar é para evitar a compra de vinho no supermercado.

Existem as feiras de comida e vinho (sagras), vinícolas, enotecas, salões de vinho, onde você pode comprar diretamente do fabricante ou produtos melhores.

Talvez custe alguns euros a mais, mas você terá a satisfação de comprar o vinho diretamente de quem o produziu, depois de ouvir os contos do enólogo e prova-lo.

Qualquer pessoa que tenha algum outro conselho pode contribuir e completar este "manual" com a sua experiência.

Fique à vontade.

Fonte: SimoVino, Intravino, Slowfood.it


Formidable Bistro – Leblon – Rio de Janeiro

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Escrito por Dani Bispo

Sou uma pessoa que não desiste na primeira tentativa, principalmente de todo mundo fala bem e eu não achar o restaurante a altura.

Sempre dou uma segunda chance e quem sabe até uma terceira…

Foi assim com o Irajá Gastro, restaurante no chef Pedro Artagão. Quando fomos a primeira vez, um jantar com amigos, achei bom mas não “essa coca-cola toda” que dizem por aí.

Talvez escolhi mal o pedido, talvez por ter sido no jantar (o que não curtimos muito).

O fato que dei uma segunda chance, um almoço. E foi bemmmmm melhor.

Dei uma terceira e dessa forma a cozinha dele foi me conquistando, então, quando vi que ele tinha aberto o Formidable Bistro inspirado nos bistrôs franceses fiquei LOUCA para ir.IMG_9261

Até que domingo foi o dia! Um dia nublado no Rio sempre pede uma comilança boa.

Chegamos por volta de 13:30h e logo de cara conseguimos uma mesa, mas o lugar não tardo a lotar.

O salão é pequeno, não deve chegar a 30 lugares.

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Assim que sentamos o garçom dos apresentou e explicou o cardápio. Todo escrito em uma lousa, o mesmo muda constantemente, como nos bistrôs franceses.

O esquema da casa é o seguinte: 6 opções de entradas que custa R$42,00 cada, 9 opções de prato principal que custa R$78,00 cada e 3 opções de sobremesa a R$36,00 cada OU Menu formidable onde você escolhe um prato de cada + couvert à vontade a R$125,00 (mas todos na mesa devem participar).

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Como tínhamos medo de passar fome já vimos que casas que servem menu degustação geralmente tem suas porções menores escolhemos o menu formidable, achamos que pelo preço valeria mais a pena.

Ledo engano meus queridos leitores. As porções desse lugar além de deliciosas são mais que generosas!

Foi uma verdadeira odisseia de sabores e de resistência acabar com todas as porções.

Agora veja o que escolhemos:

Para começar a brincadeira eu escolhi um vinho rosé Cotês de Provence (R$32,00), porque sou dessas que se é para brincar vamos brincar direito!

Para acompanhar a casa oferece água com e sem gás com um custos simbólico para o cliente.

Na sequencia chegou o couvert: Pães em cubinhos feitos na casa, patê e manteiga com flor de sal, simples e delicioso. Poderia passar pelo menos 1 hora do meu dia só com a entradinha.

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Eu te aconselharia não se empolgar e comer bem pouquinho porque você sequer imagina o que por aí…

Vale mencionar que os pães foram repostos durante toda refeição, o que o marido não gostou nem um pouco né?

Entradas

Ambos escolhemos salada.

Para ele Salada verde com queijo de cabra

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e para ela  Frisee, bacon Berna, ovo perfeito

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Ambas estavam deliciosas. O queijo de cabra do marido tinha um gosto suave, perfeito para não enjoar.

A minha estava divinamente temperada e me lembrou muito uma salada que comemos na Provença.

O tal “ovo perfeito” tinha  clara e gema com texturas iguais. Eu sinceramente dispensaria, não achei que acrescentou qualquer sabor ao prato, ao contrario do bacon que valha-me Deus…

Principais

Para ele, Peito de Frango ao molho de champignon  e estragão acompanhado de pasta “Paul Bocuse”

 

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Para ela, Peito de Pato com risoto cítrico

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Olha vou contar uma coisa a vocês, eu jamais pediria peito de frango em um restaurante caro.

Sei lá acho sem graça e o risco de eu me arrepender é muito grande. Então quando o marido deixou de pedir um atum para pedir um peito de frango desconfiei, mas segundo ele o prato estava muito bom.

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A minha escolha foi assim, bati o olho na expressão “peito de pato”, é esse! Assim na empolgação mas, como não escolher pato em um restaurante francês? Para mim é impossível!

Depois que analisei o acompanhamento quase me arrependi. Não sou fã dos risotos cítricos, mas resolvi arriscar. Dane-se o que vale é o pato!

Puxa gente, estava tudo tão maravilhoso! O prato no ponto que deve ser (mal passado para continuar macio) e o risoto com um leve sabor cítrico, P-E-R-F-E-I-T-O, sacou?

Para ser bem sincera nesse momento o nível de satisfação já estava 99% full mas ainda tinha a sobremesa e formiga é meu nome!

Sobremesa

Para ele, Mil folhas

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Para ela, Profiteroles

Cara, às vezes não quero ser chata e me meter na sobremesa no marido, até porque em 90% das vezes ele se dá bem e eu me dou mal na escolha.

Mas fico me questionando porque uma pessoa prefere mil folhas à mousse de pistache, Deixei rolar.

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Massa choux, recheio de sorvete de baunilha e calda quente de nutella, resumo da história? Tive que dividir com ele.

Não que o mil folhas estivesse ruim, longe disso, mas digamos que seria uma sobremesa para aquele que não curte doce muito doce (caso do marido), nem nutella (não é o caso do marido).

A massa era levíssima e o creme tinha umas raspinhas de limão e ainda acompanhava uma geleia de frutas vermelhas.

Balanço do almoço? Quero voltar AGORA!

O que faz desse lugar atraente?

+ A comida deliciosa;

+ Porções generosas;

+ Ambiente lindo e agradável;

+ Atendimento atencioso, gentil e eficiente;

O que não faz desse lugar atraente?

+ O preço salgado;

+ Banheiro feminino que não tem gancho para pendurar bolsa feminina;

 

Formidable Bistrot

Rua João Lira, 148, Leblon – Rio de Janeiro.

Pequenas dicas práticas do Marrocos

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Escrito por Dani Bispo

A definição da nossa viagem pelo Marrocos é: Surpreendente!

Não que eu não colocasse fé na trip, mas é que depois de tanto tempo viajando para Europa e EUA, escolher um destino na África e ainda mulçumano nos dava uma certa apreensão.

Confesso que depois dos ataques terroristas à Paris pensamos em desistir, mas repensei e vi que seria uma grande bobagem, em qualquer lugar do mundo eu estaria na mesma  condição.

A intenção desse post é ajudar a você a planejar sua viagem a esse país exótico e tão lindo. Não se deixe levar por estereótipos, o Marrocos vai te surpreender também.

Quem nos acompanhou pelo snapchat viajou conosco, acompanhe também:  comerecocar

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Passagem aérea– Normalmente quando combino uma viagem com a Itália, já compro meus bilhetes aéreos para a volta direto do segundo destino. Dessa vez não foi assim.

Quando comprei a passagem para a Itália em Agosto, sabia que queria ir para algum outro lugar fora dali, mas ainda não sabia qual.

Então comprei logo a volta por Milão que por ser uma cidade grande contaria com diversos voos low cost para onde eu decidisse ir.

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Depois de decidido o Marrocos como destino, fiz várias simulações e acabei decidindo comprar a ida Pisa-Fez pela Ryanair e a volta Marrakesh-Milão pela Easyjet.

Moeda – A moeda oficial do país é o Dirham que na época da viagem equivalia aproximadamente a 0,10 centavos de euro;

Em todos os lugares que passamos conseguimos casas de cambio facilmente com taxas super parecidas.

Conseguimos pagar os hotéis e muitos outras coisas em euro. Não utilizamos cartão de crédito e achamos viajar com dinheiro seguro. A maior parte dos hotéis tinha cofre.

Preços – O Marrocos é um país barato se comparado a Europa, os preços das coisas em geral equivale muito ao Brasil.

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Se você está acostumado viajar para o velho continente vai achar tudo muito barato.

Para se ter uma ideia eu e o Marco gastávamos cerca de 15 euros em uma refeição.

Hospedagem– Concluímos que no Marrocos tem hotéis para todos os gostos e bolsos com  preços de diárias muito inferiores aos Europeus.

Nas nossas viagens não costumamos em ficar em hotéis caros. Mas gostamos de um mínimo de conforto.

Na Itália nossa faixa de preço de diárias varia entre 60 e 80 euros.

No Marrocos havíamos estabelecido um teto de aproximadamente 40 euros e vou contar uma coisa para vocês, ficamos em Riads maravilhosos por esse preço.

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O único hotel que passamos uma noite e pagamos abaixo disso era um pouco velhinho.

Mas todos, inclusive o velhinho, eram SUPER limpos e cheirosos.

Resumindo: se você possui um grau mínimo de exigência em hotéis no Marrocos não fique em Riads com diárias abaixo de 40 euros.

Estradas – As estradas do Marrocos são boas.

Apesar do trechos de mão dupla, o asfalto está sempre em boas condições e é muito bem sinalizada, principalmente em se tratando de limite de velocidade.

Quem for se aventurar pelas estradas marroquinas deve ficar muito atento, os guardas ficam escondidos com radares e um deslize, pum, você toma uma multa que deve ser paga na hora.

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Nós vivemos essa experiência na pele. O limite era 60km/h e uma distração do marido ao passar a 70km/h estava lá o guardinha pedindo para a gente parar.

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Ele foi gentil, nos mostrou a foto do carro, pediu os documentos e para pagar a multa na hora (300 Diham). Caso não tivéssemos essa quantia poderíamos pagá-la no banco;

Língua – O país tem três línguas oficiais, o árabe, o francês e o berbere.

Em Fez vimos que as pessoas se comunicavam em árabe mas falavam também o francês. Nos lugares turísticos falavam de tudo. Espanhol, inglês, italiano e até português era uma mistureba só.

No deserto a coisa complicou, a maioria falava berbere e um pouco de francês. Mas sempre nos lugares turísticos achávamos alguém falando outras línguas.

Em Marrakesh a língua francesa domina. O árabe quase não é ouvido.

O conselho que eu dou a quem pretende viajar pelo Marrocos é treinar algumas frases em francês, pelo menos as básicas.

Em algumas situações se o marido não arranhasse um pouco da língua não conseguiríamos nos comunicar.

Povo – O Marroquino é um dos povos que mais se assemelham aos brasileiros. São simpáticos alegres e muito afetuosos.

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Destaque total para o povo do deserto, os berberes. Pura simpatia! Fizemos muitos amigos e nos sentimos em casa.

Cultura – O país é um prato cheio para quem quer conhecer uma cultura diferente sem se sentir constrangido.

É claro que a religião mulçumana, predominante no país restringe algumas coisas como a venda do álcool por exemplo, mas com exceção do véu usado pelas mulheres nas grandes cidades não se vê grandes diferenças culturais entre Marroquinos e Europeus.

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No início da viagem eu e o Marco evitamos nos beijar em público e andar de mãos dadas, me cobri como pude (apesar de ser inverno durante o dia fazia um pouco de calor) e evitei ficar entrando nas lojas para não ser importunada por vendedores insistentes.

No fim da viagem em Marrakesh relaxamos totalmente. Já andávamos de braços dados e em nenhum momento tivemos qualquer olhar de reprovação.

Não foi importunada por homens mas não vi mulheres ocidentais andando sozinhas. Vi muito duplas de amigas viajando juntas.

Também não fomos importunados por nenhum vendedor insistente, ao menos quando comecei a negociar um abajur.

Negociação no Marrocos é uma espécie de jogo onde ganha quem dá o último preço.

Compras – Mesmo que você seja uma pessoa que como eu  odeia souvenires de viagem prepare-se, você vai ficar louca no Marrocos.

Não tem como não se render aos óleos de argan puro, pashiminas, luminárias, especiarias, cerâmicas, tapetes… Dá vontade de trazer tudo!!!!

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Se eu falar que é preciso negociar estarei sendo repetitiva não? Você já deve ter lido isso em outros blogs.

O que vou falar é muitoooo mais importante: procure preço.

Os preços e a qualidade dos produtos variam demais e para fazer uma boa compra sem quebrar seu cofrinho você vai ter que entrar no espirito do jogo.

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Para você ter uma ideia, quando comecei a procurar meu abajur o primeiro preço que me foi dado foi 1000,00 dirhans. Em cima desse preço eu consegui que caísse para 400 dihans, mas acabei desistindo da compra pois ainda assim achei caro.

Depois de ter entrado em várias lojas dizendo que meu preço seria 200 dihans e ter vários vendedores rindo da minha cara consegui uma loja onde o preço inicial era 350 dihans. Negociei e consegui comprar o bendito abajur por 250 dihans. Agora imagina se eu não tivesse tido paciência de negociar? Ia pagar 4 vezes mais caro!

Comida – Cara para tudo, o que é a comida Marroquina? Vegetais? Yes eles tem, Carnes? também! Sopas? Sim senhor! Doces? É pra já!

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Não vou contar tudo porque ainda tem muitos posts vindo por aí, mas basicamente comemos muito bem e muito barato.

Qualquer lugar que sentássemos, simples ou luxuoso, caro ou barato a comida arrancava suspiros.

Sem contar que as grandes cidades contavam com diversos restaurantes que serviam comidas marroquinas e internacionais.

Só tem uma coisa, nem todo mundo se dá bem o tempo todo com as especiarias. O marido foi um deles.

Passou um pouco mal por dois dias e precisou ser socorrido com um prato de massa (confort food sabe?). Não tivemos nenhum problema para encontrar, sempre de boa qualidade.

Além de todas experiências gastronômicas maravilhosas fomos convidados pelo hotel Maison Árabe para uma Aula de Culinária Marroquina.

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Essa experiência foi fantástica ao quadrado! E depois vou contar tudinho para vocês..

Segurança – Nenhum momento da viagem me senti insegura. Nem quando fomos ao mercado de Rissani cheio de berberes.

Tínhamos em mente que muitas pessoas naquele país precisam do turismo para viver e, com esse espirito foi tudo mais fácil.

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Quanto alguém vinha nos oferecer um serviço de guia, como no caso desse mercado, negociávamos um preço e topávamos a oferta. Foi bem mais simples pagar 100 Dihans para ter um nativo ao nosso lado nos protegendo e “fingindo” contar uma história que andar sozinhos pelo mercado e ser a cada minuto importunados o tempo todo.

Outra coisa chata foi à noite dentro da Medina. Uma vez nos perdemos e uns garotos de bicicleta ficavam nos rondando, pertubando para nos levar ao nosso destino final.

Cansados deixamos um deles nos guiar e no final, já sabendo, demos uns trocados. Ele reclamou e ficou meio que nos intimidando querendo mais! Como já estavamos na praça principal que é lotada, não demos bola e seguimos em frente.

Para finalizar esse post digo que durante toda viagem só tive um grande medo: de nunca mais encontrar um país me encante tanto quanto o Marrocos.

Roteiro e Hospedagem para 10 dias no Marrocos

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A primeira providência a tomar quando você decidir viajar pelo Marrocos é decidir o que quer conhecer.



O país tem paisagens totalmente diferentes e dependendo de quantos dias você dispõe vai ter que decidir se quer conhecer somente as principais cidades, um roteiro pela costa atlântica, deserto ou tudo junto e misturado.



O ideal seriam um total de 20/25 dias, dessa forma daria para sair do Norte por Fez, descer pelo deserto até Marrakesh como fizemos e depois voltar pela costa Atlântica até Tanger e quem sabe até terminar na Espanha.

 Infelizmente só dispúnhamos de 10 dias e nossa maior vontade era conhecer o deserto. Como ir ao Marrocos e não conhecer o deserto do Saara?

Depois de muitas pesquisas decidimos fazer tudo por conta própria.

Existem várias empresas que fazem  passeios pelo deserto saindo de cidades grandes como Fez e Marrakesh, passeios de 1 ou 2 noites. Pela distância achamos cansativo demais.

Os passeios mais longos, privativos e confortáveis custavam muito! De 400 a 700 euros. Colocamos na ponta do lápis, pesquisamos muito e decidimos fazer de carro, por conta própria.

Claro que no início pela falta de informação deu um pouco de medo e insegurança mas digo para vocês que não existe coisa mais fácil e segura.

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Como disse no post anterior, as estradas do Marrocos, apesar de serem vias de mão dupla possuem um asfalto muito bom e são bem sinalizadas. Fora que a internet pega em todos os pontos e você nem precisa alugar um GPS. O google maps te leva a todos os lugares.

Sem essa que precisa de um motorista experiente. Alugue um carro e desbrave o Marrocos parando quando quiser e sem pressa. Será inesquecível para você como foi para nós.

Além de tentar resumir como foi nossos 12 dias nesse país incrível vou colocar os vídeos que fiz no Snapchat para ilustrar nossa experiência.

Roteiro de 12 dias pelo Marrocos

Dia 1– Dia da Chegada;
  • Voamos do aeroporto de Pisa até Fez.
Como íamos chegar à noite pedimos ao Riad Dar Borj onde nos hospedamos para que nos enviasse um taxi. Como não sabíamos o que nos esperaria por lá preferimos alguém conhecido para nos levar direto ao Riad que ficava dentro da Medina.



Esse Riad foi um grande acerto para nós. Além de super bem localizado as instalações do Riad são novíssimas!


O prédio acabou de ser todo reformado pela família do Said, um rapaz muito simpático que administra o negócio de família.

Ao chegarmos ele foi nos buscar no taxi e nos ajudou com nossas malas, providenciou um jantar e foi muito atencioso.


Dia 2– Nosso segundo dia no Marrocos foi todo dedicado a explorar Fez.
  • Fizemos um giro na Medina com um Guia.


Tudo o que liamos era que seria melhor transitar na Medina com um Guia não nos perdermos e não sermos importunados por pessoas nos oferecendo serviços.

E realmente foi muito bom. Pagamos 250 Dirhans pelo serviço, contratado diretamente no Riad.
  • Almoçamos no Café Clock, um restaurante gracinha dentro da Medina e pertinho do nosso Riad. É bem turístico mas a comida é boa.
  • À tarde, com um pouco de receio atravessamos a Porta Bab Boujloud e nos aventuramos a sair da Medina. Conhecemos o Jardin Jnan Sbil, um parque lindo nas imediações da cidade;

Depois de muito custo pegamos um taxi para o Palais Royal de Fes e Bairro Judaico.
    • Terminamos o dia de turistada no Carrefour do Borj Fez Mall.
    • O jantar foi em um restaurante simplerrimo ao lado da Blue Gate.
    Os taxis em Fez fazem de lotada, ou seja, carregam varias pessoas que estão indo na mesma direção ao mesmo tempo. Custamos a entender isso e simplesmente não acenávamos quando tinha alguém dentro do taxi.





    Dia 3 – Mais um dia inteiro em Fez. A intenção era descansar bastante para pegar estrada no dia seguinte. Se você tem muita energia pode pular esse dia e pegar logo a estrada.
     



    • Começamos o dia nas tumbas Merenid e no Borj Nord para ver a cidade do alto.
    • Almoçamos no Ruin Garden, um jardim lindo no meio da Medina.

    • Terminamos o dia novamente no Borj Nord para ver o pôr do Sol e as luzes da Medina acender;


    Dia 4– Esse foi um dia inteiro de estrada;
    • Saímos cedo com as malas e pegamos o carro na Europcar no Centro de Fez;
    • Partimos em direção a Merzouga;

    • Paramos para almoçar em Midelt no Restaurante Le Pin;
    • Chegamos a Merzouga no início da noite;
    • Fizemos nosso Check-in na Pousada Chez Youssef  - Recomendamos MUITO essa pousada!

    São apenas 4 quartos cuidados com muito capricho pelo SUPER simpático dono Youssef.




    Além disso ele organiza passeios para noite no deserto dando desconto nas diárias da pousada.




    A comida também é ótima e você pode jantar por lá; Veja a Pousada nos vídeos abaixo:


    Dia 5 – Dia do Deserto;
    • Pela manhã fomos explorar o Souk de Rissani. Ao chegar fomos abordados por uma pessoa se oferecendo para ser guia por 20 dirhans. Topamos pois nos sentiríamos muito mais seguros em transitar com ele por ali, mas na verdade só nos livramos de outros candidatos a guia.
      O mercado é maravilhoso (veja no video). Totalmente diferente dos Souks das grandes cidades. Vale a pena.


      • Por indicação do Youssef almoçamos no Café Nora e comemos Pizza Berbere;


      • No fim da tarde embarcamos para a maior aventura de nossas vidas.

      De camelo fomos passar à noite em um acampamento no Deserto do Saara; Depois vou contar melhor essa aventura;




      Dia 6– Outro dia de estrada porém com algumas visitas no meio do caminho;
      • Voltamos do acampamento do deserto, tomamos nosso café e pegamos estrada;
      • Depois de algumas horas visitamos a Garganta de Todra; 
      • Mais estrada e 30km de curvas chegamos até a Garganta de Dadès;


      Acabamos o dia em um hotel em Ourzzazate que não vale a pena indicar; Nosso único erro da viagem: nunca reservem hotéis que custem menos de 30 euros; entre 40 e 50 euros é o ideal. A diferença entre eles é significativa.
      • Jantamos em um restaurante no Massinissa no Centro da cidade com ótima comida .



        Dia 7– Mais um dia de estrada. Dessa vez muito longo e cansativo. Eu sinceramente  acho que ficaria mais um dia em Ourzazate descansando antes de pegar estrada.
        • Acordamos e fomos direto conhecer o Ksar Ait Ben Haddou. Uma das coisas mais lindas do Marrocos! Imperdível;
        • Pegamos estrada, atravessamos as milhares de curvas do Alto Atlas (felizmente sem neve) e chegamos mortos a Marrakesh;
        • Seguimos de carro até bem pertinho do Riad Nesma (uma das vantagens desse Riad) deixamos as malas e entregamos o carro na locadora em Gueliz o bairro moderno de Marrakesh, jantamos e voltamos ao Riad;

        Dia 8– Dia de explorar a medina;
        • Visitamos a Mesquita Koutoubia e depois nos embrenhamos na Medina e desbravamos alguns Souks;
        • Bem ao lado da Medersa está o Dar Bellarj uma linda galeria de arte que foi a grande surpresa. Além de mais vazio que as principais atrações, o prédio está muito bem conservado e naquele momento exibia uma exposição de fotografias da Jemaa el-Fna bacanérrima.

          • Almoçamos no Terrasse des Epices, um lugar lindo com comida marroquina e internacional. Como os preços são mais altos, só é frequentado por turistas.
          • Depois do almoço demos mais uma volta pela medina e fomos descansar no Riad;
          • No fim da tarde partimos para o terraço do Café Glacier de onde se tem a melhor vista do entardecer Praça Jemaa el-Fna. Basta comprar uma bebida (a coca-cola mais cara da minha vida), pegar um lugar na mesinha na varanda e assistir o espetáculo do por do sol, das luzes se acendendo e a praça se transformando;




            Dia 9 – Dia de turistada intensa;
            • Pegamos um taxi e fomos explorar a parte nova da cidade. Rumamos para Gueliz;

              • Almoçamos em um restaurante que servia vinho com lindo jardim, Rotisserie la Paix;
              • Voltamos caminhando pela Avenida Mohammed V a pé e visitamos o Cyber Park, um parque fofo para quem quer curtir a natureza e ficar conectado;
              • Terminamos o dia com um Jantar oferecido pelo sensacional Café Árabe;

              Dia 10– Dia de aprender mais sobre a culinária marroquina;

              • Começamos o dia com um curso de culinária Marroquina fornecido pelo hotel La Maison Árabe, uma das melhores experiências da viagem mas que nos consumiu uma manhã e uma parte da tarde;



                  Dia 11– Se você tem pique para mais viagens use esse dia para dar um pulo em  Essaouira.

                  Nós estávamos mortos e preferimos usar essa dia para relax e compras;

                    • Depois rumamos para Le bains de Marrakech onde fizemos um hammam (sauna + esfoliação) e eu ainda optei por uma mascara de ghassou que é uma argila vulcânica com propriedades medicinais;
                    • Almoçamos no Oscar Progress, um restaurante local, sensacional;
                    • Tarde de compras no Souk;
                    • Jantar no Oscar Progress;


                    Dia 12– Volta para Milão;

                    Uma noite no Deserto do Saara

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                    Escrito por Dani Bispo

                    Passar uma noite em um acampamento no Deserto do Saara era uma atração obrigatória para nós quando decidimos ir ao Marrocos.

                    Ainda aqui no Brasil, depois de pesquisamos muito decidimos fazer tudo por conta própria direto no local. Queríamos poder negociar preços e ter dicas de locais.

                    Nos hospedamos em Merzouga que é a porta de entrada do deserto, mas acredito que poderíamos ficar em Rissani também;

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                    Assim que chegamos na pousada Chez Youssef Lodge descobrimos que eles possuíam um acampamento no deserto.

                    O dono nos explicou que eram apenas 3 tendas + 1 tenda restaurante. Cada tenda possuía uma cama de casal e um banheiro com vaso sanitário. Na maioria dos outros acampamentos as tendas eram coletivas.

                    Se fechássemos o passeio com ele não pagaríamos a diária da pousada durante a noite que passaríamos no deserto. Além do preço - 900 dirhans por casal - esse foi o fator que mais pesou a fecharmos com ele.

                    No dia seguinte às 15h o guia Said foi nos buscar na pousada. Era ele que iria conduzir nossos camelos até o acampamento.

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                    Dali mesmo montamos no bicho e partimos para nossa aventura. Essa é a grande vantagem se hospedar em Mergouza: As dunas do Deserto do Saara ficam a poucos metros da cidade.

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                    Depois de aproximadamente uma hora e meia andando nas dunas chegamos ao nosso acampamento.

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                    Foi uma ida super tranquila. Andar de camelo é infinitamente mais confortável que andar à cavalo.

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                    Ao chegar ainda conseguimos ver o pôr do sol.

                    Quando caiu a noite o Said, nos ofereceu um chá na tenda-restaurante.

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                    Ficamos ali papeando por algum tempo e quando saímos da barraca uma escuridão tinha dominado o deserto. O céu super estrelado estava sobre nossas cabeças.

                    Infelizmente nenhuma máquina pode captar o que vimos.

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                    Na sequencia nos foi oferecido o jantar: Harira de entrada e Tajine de carne de cordeiro e  legumes como prato principal.

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                    Tudo muito gostoso como em todo Marrocos.

                    Depois do jantar nos sentamos em volta de uma fogueira pois estava muito frio.

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                    Ainda tentamos travar uma conversa com os presentes - Said e o segurança do acampamento - mas o frio era tanto que não consegui ficar ali por muito tempo.

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                    Partimos para a nossa tenda onde uma cama macia e quentinha nos esperava.

                    Apesar de não possuir nenhum tipo de aquecimento dentro da cabana, as camas possuem edredons apropriados para frios extremos.

                    Não precisamos dormir de casacos e posso garantir que a temperatura na cama era agradabilíssima.

                    Tivemos cuidado de dormir de touca pois a cabeça fica sujeita ao frio.

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                    Nosso único vacilo foi esquecer nossa lanterna uma vez que a ida ao banheiro de madrugada necessitava de um pouco de luz e as velas das lamparinas já haviam apagado. Mas nos viramos bem com a lanterna do celular.

                    Dizem que no verão por causa do calor as camas são colocadas do lado de fora das tendas e todos podem dormir contemplando as estrelas.

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                    Ah quanto a escorpiões e cobras, segundo o Youssef – o dono da pousada e acampamento - eles hibernam no inverno.

                    Particularmente acho que é mentirinha pois qual bicho preferiria saracotear no verão de 50 graus ao inverno fresquinho?

                    Às 7h da manhã já estávamos de pé. Felizmente já não havia um breu fora da barraca pois o sol já tinha começado a dar o ar da sua graça.

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                    Corremos para uma duna mais próxima e aguardamos o que posso chamar de um dos mais lindos espetáculos da natureza.

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                    Ver o nascer do sol no meio do deserto foi emocionante.

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                    Depois do espetáculo foi hora de tomar um cafezinho e seguir para a pousada para tomar nosso café da manhã e partir.

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                    Seguimos encantados com a experiência e confiantes que no próximo carnaval poderemos cantar com todas as forças:

                    “Atravessamos o deserto do Saara…

                    O que comer no Marrocos - Introdução às comidas típicas marroqinas

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                    Escrito por Dani Bispo

                     “Marrocos é como uma árvore com as raízes em África, mas cujas folhas respiram o ar europeu”. Rei Hassan II

                    Cozinha marroquina ao longo dos séculos passou por múltiplas influências. Entre berberes, árabes e judeus se tornou uma cozinha de personalidade própria e aroma inconfundível.

                     

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                    Cultura à mesa

                    O que você deve saber ao sentar à mesa no Marrocos?

                    + O pão está sempre à mesa servindo como acompanhamento e para ajudar a empurrar a comida.

                    + A comida é compartilhada por todos em uma única travessa. Os restaurantes oferecem pratos individuais e talheres para quem não quiser comer com as mãos.

                    + O ritual de comer couscous consiste em fazer bolinhas de sêmola e vegetais com a mão e depois leva-las à boca.

                    + Os legumes são muito utilizados na gastronomia marroquina. A  berinjela é o mais usado. Geralmente os legumes são cozidos a vapor e consumidos como complemento das refeições.

                    + O mel é também muito usado, nos doces em geral bolinhos de mel, crepes, feqqas (biscoitos com amêndoas) e os ghoriba (bolinho de côco ou amêndoa e sésamo), por exemplo.

                    + As carnes mais usadas são: cordeiro, frango, aves, borrego e camelo.

                    + O consumo de carne de porco e álcool são proibidos por restrições alimentares muçulmanas. Você só vai encontrar bebida alcoolica nos restaurantes turisticos, internacionais (e caros).

                    + As especiarias são a alma da culinária marroquina. Alçafrão, dill, cravo, coentro, gengibre, colorau, cominho, pimenta, curcuma são muito usados.

                    + Um conhecido condimento da culinária marroquina se chama Ras Al Ranout que, significa “seleção do lojista” pois os donos das lojas de especiarias criam suas próprias combinações de temperos. Essa mistura pode chegar a ter 25 especiarias.

                    Café da Manhã

                    Para beber é servido café, chá e suco de laranja

                     

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                    Para comer:

                    IMG_0438+ Msemmen - uma panqueca fina e retangular; É muito consumida no café da manhã. Vendida nos Souks.

                     

                     

                     

                     

                     

                    IMG_0439+ Baghirou Beghrir– panqueca doce feita com farinha de semolina ou de trigo. Sua massa é esponjosa e tem diversoso buraquinhos para absorver os seus acompanhamentos que podem ser mel ou geléia.

                     

                     

                       

                     

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                    P1063117+ Batbout - é um pão redondo e chato, muito semelhante ao pão sírio porém de massa mais grossa. É o pão mais consumido no Marrocos.  principalmente como acompanhamento dos tajines.

                     

                     

                     

                    Sopas

                    IMG_0469+ Harira– sopa de lentilhas, grão-de-bico, cordeiro, tomate e vegetais.

                     

                     

                     

                     

                      

                    IMG_9894+ Bissara – sopa de ervilhas ou favas, azeite ou pimenta por cima;

                     

                      

                     

                     

                     

                     

                    Saladas e Entradas

                    IMG_9978+ Omelete Berbere ou Maticha -  é feito com ovos, tomates, cebolas, pimentas vermelhas picados dentro de um tagine (o prato de cozimento) ao fim acrescenta-se hortelã fresca.

                     

                     

                     

                     

                     

                    shakshuka-articleLarge-v2+ Shakshuka ou shakshouka - Trata-se de ovos cozidos em um grosso molho de tomate e especiarias;

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                    Pratos Salgados

                    P1073363+ Briouats (salgados) – pastéis folheados  com recheios salgados de carne ou queijo ou doces com recheios variados (comemos com recheio de arroz doce e canela).

                     

                     

                     

                    IMG_9953+ Bastilla ou Pastilla– uma espécie de mini-torta feita com uma massa folhada muito fina. Pode ser servido como entrada, prato principal ou sobremesa. Seu recheio é agridoce e pode levar carne (geralmente  frango), castanhas etc.  Coberta com açúcar e canelaentre o recheio e a massa ou por cima da massa (foto).

                    É um prato onde há um contraste entre doce e salgado, muito diferente ao nosso paladar.

                     

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                    P1093474+ Kuskus ouCouscous–  farinha de sêmola de trigo cozida a vapor, acompanhada de vegetais (cenoura, abobrinha, repolho, chuchu e beringela), carne, frango ou peixe. Servido com caldo de legumes;

                    A receita mais doce, com amêndoas, cebola caramelizada e várias especiarias, é reservada para os dias de festa;

                     

                    P1012836+ Harissa - é uma molho com textura de pasta picante que acompanha o couscous. É feita à base de uma mistura de malaguetas, como páprica e pimenta-de-cayenne, com cominho, alcaravia e coentro moídos e sal e azeite. Está sempre na mesa do marroquino.

                     

                     

                     

                    45752872+Djaj mchermel – Neste prato o frango (ou o cordeiro) é cozido e servido com molho reduzido de uma marinada previa. A marinada é feita com uma mistura de temperos chamada chermoula – alho, cebola, açafrão, gengibre, páprica, canela, cominho, coentro, suco de limão, limão em conserva, sal, pimenta-do-reino e azeite.

                    Crédito foto: aqui

                    2cde926f122bf3d3c687d31a99445d5a+ Djaja Mahamara– É um ensopado de frango recheado com cuscuz, amêndoas e passas;

                    Crédito foto: aqui

                     

                     

                     

                     

                    70233d1b023a4de01d2e59f87657172d+ Gueddid:é um processo onde a carne depois de marinada em uma mistura de alho, sementes de coentro, cominho, páprica, sal e água, são levadas para secar ao sol por alguns dias. Este processo resulta numa carne-seca empregada em receitas de cuscuz, ensopados de lentilha e massas, como a berkoukech;

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                    IMG_6293+ Khlea ouKhlii - tradicional confit de vaca ou cordeiro feito com a gueddid (ver acima) dessalgada e cozida por várias horas até a água evaporar em uma mistrura de gordura animal, azeite e água. Era muito usado para conservar a carne quando não havia refrigeador doméstico.

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                    Mechoui-Cuisine-Marocaine+ Méchoui – Churrasco. São usadas carnes de vários, o mais consumido é de borrego;

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                    + Sussia– espetinho de frango. A carne é temperada com Ras Al Ranout (ver acima) e descansa 1 hora marinando nesses temperos antes de ir para a churrasqueira. Pode ser servido com um molho feito com azeitonas verdes, limão cristalizado e azeite;

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                    P1063283+ Shawarma -  é o Kebab marroquino. Difere do kebab do turco pela massa mais grossa e menos recheio;

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                    IMG_0401+Tajine ou Tagine -é uma travessa de barro com uma tampa em forma de cone que serve para cozinhar e  manter a comida aquecida. Os pratos preparados ali levam o mesmo nome.

                    Funciona como “panela de pressão” pois o ar quente circula por dentro, envolve-se e cozinha o alimento.

                     

                     

                    tagine

                    Alguns dos pratos de tajine mais famosos são mqualli (frango e citrinos),

                     

                     

                     

                     

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                    P1093473kefta (almôndegas e tomate);

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                    imagese mrouzia (borrego, passas e amêndoas);

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                    As tajines são também preparadas com ingredientes com peixe, pombo, carne de vaca, frutos secos, azeitonas e vegetais.

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                    Tudo é temperado com uma mistura de especiarias chamada Ras el Hanout (tradução livre: seleção do lojista).

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                    A mistura pode chegar a ter 25 especiarias entre pimenta malagueta, cominho, cardamomo, cravo-da-Índia, alecrim, tomilho e páprica.

                     

                    IMG_0024+ Pizza do Saara ou pizza do deserto - um pastelão que vai ao forno recheado com carne de vaca, cordeiro ou camelo, legumes e especiarias;

                     

                     

                     

                     

                    Zaalouk-berenjenas+ Zaalouk - Conhecido como caviar de Berinjelas é consumido principalmente em Fez. A berinjela é assado  com molho de tomate e alho, temperada com cominho, pimentae suco de limão. Depois de frio é misturado às azeitonas pretas, coentro picado, azeite e sal.

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                    Doces e sobremesas

                    IMG_9827+ Briouats (doces) - pastéis com recheios de amêndoas (ou arroz doce) e cobertos com mel;

                     

                     

                     

                     

                     

                    IMG_9825+ Chebakia  - tiras de massa enroladas e fritas com mel polvilhadas com sésamo ou canela e açafrão. Tem a forma semelhante uma rosa e nomes diferentes em cada região do país; Em Rabat, chama-se mkharqa ou mkharka, em Salé el qli, em Fez griwech, em Ouezzane el hlou e noutras regiões do norte de Marrocoskwilech;

                     

                     

                     

                    IMG_0347+ Cornes de gazelle - meia lua feita com uma massa à base de amêndoas, açúcar e aromatizado com água de flor de laranjeira;

                     

                     

                     

                     

                     

                    images (1)+ Feqqas– biscoitos secos de amêndoas; É servido com chá de hortelã;

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                    babouches-aux-graines-de-sesames-et-amandes+ Gateau au miel– Biscoitinhos coberto com mel e gergelim;

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                    Ghoriba-aux-amandes-Cuisine-Marocaine+ Ghoriba– biscoitinhos de côco ou amêndoa e especiarias (cravo, cardamomo etc);

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                    IMG_0359+ Kalb el louz– É um doce argelino feito com massa de semolina, amendoas e água de flor de laranjeiras. Muito consumido no mês do Ramadam;

                     

                     

                     

                     

                    Chás

                    Frying-Pan-Adventures-Moroccan-Mint-Tea-747x1024+Chá de menta  – Como o nome diz, chá de menta. Consumido o tempo todo no Marrocos.

                    O chá em Marrocos normalmente é carregado com muito.

                    É servido em uma bonita chaleira de metal e copinhos de vidro.. Dizem que o segredo é a espuma e para isso o chá é servido com a chaleira bem alta;

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                    P1320152_zps010fe9c0 + Chá bérbere - uma mistura de ervas e especiarias como tomilho selvagem, hortelã, capim-limão, gerânio, sálvia, verbena, absinto e às vezes até mais ingredientes como flores secas. O que é adicionado ao chá Berbere vai depender da época do ano e que eles tem na mão. É afrodisiaco;

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